Após o insucesso de uma série de negociações a nível nacional para reajuste acima da inflação e ajustes no Plano de Carreira, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) aprovaram por unanimidade a adesão ao indicativo de greve da Fasubra, previsto para o dia 11 de março na Paraíba.
A categoria, que já se encontrava desde o início do ano em estado de greve, agora manifesta a necessidade de efetivar a ameaça de deflagrar o movimento grevista, diante da frustração e indignação gerada pela última mesa de negociação, ocorrida no último dia 22 de fevereiro, em Brasília, onde os representantes do Ministério de Gestão Pública e Inovação não apresentaram nenhuma disposição de avançar no projeto de reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).
A intenção do movimento grevista é pressionar o Governo sobre o reajuste decente para a campanha salarial 2024 e efetivar a reestruturação nas carreiras, já que na Mesa Permanente de Negociação, realizada na última quarta-feira (28), referendou a posição de aumento zero para esse ano e reajuste de 9% dividido para 2025/2026, que não recompõe as perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos.
A assembleia contou com a participação de entidades como a CUT, CTB e entidades representativas do movimento estudantil e do vereador de João Pessoa, Marcos Henrique, que também é diretor do Sindicato dos Bancários da Paraíba. Todos foram enfáticos em defender e respaldar a decisão da categoria técnico-administrativa da UFPB.
A assembleia também escolheu a delegação que representará o Sintespb na Plenária Nacional da Fasubra, que será realizada no dia 09 de março.