Delegado já tem um suspeito de ter participado da chacina em Jacumã

Três vítimas foram sepultadas em cemitérios localizados em João Pessoa; outra vítima foi enterrada em Alhandra

A polícia já tem um suspeito de envolvimento na chacina ocorrida no final de semana na praia de Jacumã, município do Conde, no Litoral sul do Estado. O delegado Francisco de Assis Araújo, que investiga as cinco mortes não quis tecer comentários sobre o suspeito.
Francisco de Assis não confirmou a existência de mais suspeitos, apenas disse que a principal linha de investigação é o envolvimento de vítimas com o tráfico de drogas. Na manhã desta terça-feira, 12, o delegado mandou intimar vizinhos da casa onde ocorreu a chacina para serem ouvidos na Delegacia de Polícia de Conde.
Na câmara frigorifica da gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal – Gemol se encontra o corpo de Ednaldo Vicente da Silva, o “Naldo”, de 27 anos, único da chacina, pois a liberação não foi autorizada pelo delegado Farncisco Araújo, devido a existência de uma identidade falsa. Ninguém apareceu no Gemol para reclamar o corpo dele.
Segundo informações da Gemol, os corpos de Jaemerson Ferreira da Silva, 26 anos e Daniele Maria da Paz, 15 anos, “Dani” foram liberados para serem sepultados no cemitério do bairro do Cristo Redentor; o corpo de Renata Silva de Araújo, 23 anos para o cemitério São José, em Cruz das Armas, todos ainda no sábado. O corpo de Ivânia Tavares Pessoa, 34 anos foi liberado na segunda-feira, 11, para a cidade de Alhandra.
Pelo menos quatro das vítimas eram parentes. “Naldo” convivia com Ivânia e era tio de Jaemerson; Dani era filha do primeiro casamento de Ivânia. O delegado informou que familiares das vítimas serão intimidas para serem ouvidas.
As informações colhidas pelo delegado são de que quatro pessoas teriam invadido a residência Ednaldo e Ivânia na madrugada do sábado, 9, onde o casal foi mantido refém juntamente com Daniele. Na ocasião, testemunhas disseram que os bandidos queriam saber onde estavam escondidas as drogas.
Enquanto uns bandidos faziam o “interrogatório’ outros espancavam as demais vítimas e praticavam as execuções. Ednaldo, o “Naldo” foi o único que conseguiu fugir, mas foi morto a cerca de 80 metros da casa onde ocorreu a chacina.
Cardoso Filho

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