Entrou em vigor, nesta
quarta-feira (1º), o novo salário mínimo, no valor de R$ 1.518. A quantia é
7,5% superior ao salário de R$ 1.412, que vigorou em 2024. Apesar de já estar
valendo, o novo valor começará a ser depositado na conta dos trabalhadores
apenas a partir de fevereiro, referente à folha de pagamento de janeiro.
O reajuste seguiu a
política de valorização do salário mínimo, retomada em 2022. Pela regra, o
reajuste anual deve se basear na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços
ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses até novembro (4,84%), mais a taxa de
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores (2,5%).
Desta vez, contudo, o
cálculo precisou seguir uma nova lei – sancionada no fim de dezembro –, que
limita o reajuste a 2,5% acima da inflação no período de 2025 a 2030. Tal
medida faz parte dos ajustes propostos pelo governo para adequar o crescimento
do salário mínimo aos limites do arcabouço fiscal, gerando uma economia de R$
15,3 bilhões.
Além de servir de base
para a remuneração dos trabalhadores, o salário mínimo estipula os valores para
aposentadorias, pensões e outros auxílios pagos pelo Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação
Continuada (BPC). O valor influencia ainda no pagamento da pensão alimentícia.