A explosão de um carro
da Tesla em frente a um hotel da rede que pertence ao presidente eleito dos
Estados Unidos, Donald Trump, foi planejada com auxílio da inteligência
artificial. Segundo a polícia de Las Vegas, o militar Matthew Livelsberge –
morto na explosão – usou o ChatGPT para obter informações sobre explosivos e
armas.
"Este é o primeiro
incidente de que tenho conhecimento em solo americano em que o ChatGPT é
utilizado para ajudar um indivíduo a construir um dispositivo específico",
disse Kevin McMahill, xerife do Departamento de Polícia Metropolitana de Las
Vegas.
Ele informou ainda que
as autoridades descobriram um manifesto de seis páginas no celular de
Livelsberge, mas que iriam divulgá-lo apenas após análise. Um diário mantido
pelo militar também foi encontrado. Nele, foi relatado que ele planejava a
explosão no Arizona, na passarela de vidro do Grand Canyon, mas que decidiu mudar
o plano.
“Essas novas informações vêm com mais
perguntas do que respostas. Não darei uma opinião sobre o que os documentos
significam, nem divulgaremos informações que não tenham sido completamente
verificados”, disse McMahill.
A explosão aconteceu na
manhã de 1º de janeiro, em Las Vegas, e deixou sete feridos. No veículo, foram
encontrados galões de gasolina, fogos de artifício e outros artefatos na parte
de trás do veículo. A suspeita é que os itens – conectados em um sistema de
detonação – explodiram devido à fagulha do tiro disparado por Livelsberge
contra ele mesmo.