As autoridades de Minas Gerais informaram na manhã deste domingo (22) que 41 corpos deram entrada no Instituto Médico Legal após acidente envolvendo ônibus e carreta na BR-116 próximo de Teófilo Otoni.
Em coletiva de imprensa, as autoridades disseram que
ainda não se sabe de todos os corpos são de ocupantes do ônibus que pegou fogo
após a colisão.
Segundo as autoridades,
dos 41 corpos, 12 já foram necropsiados e 11 foram identificados. Destes, dois
estão em fase de liberação para a família. A equipe do IML também já iniciou a
coleta de informações úteis para identificação e de material genético de
familiares que possam ajudar na identificação das vítimas.
Suspeita
de excesso de peso e CNH suspensa
O delegado Saulo
Castro, da Polícia Civil de Minas Gerais, disse que a principal hipótese para a
causa do acidente é que um bloco de granito se soltou da carreta, atingindo em
cheio o ônibus. Há indícios de que o caminhão, que saiu do Ceará rumo ao
Espírito Santo, tinha excesso de peso, o que poderia indicar responsabilidade
criminal.
O tenente-coronel
Flávio Santiago, chefe do centro de jornalismo da Polícia Militar de Minas
Gerais, informou que, em 2022, o motorista da carreta foi parado em uma blitz
da lei seca na cidade de Mantena e se negou a fazer o teste do bafômetro. Ele
confirmou ainda que a CNH do motorista está suspensa e que ele não poderia
estar dirigindo.
O motorista fugiu do
local do acidente e está foragido. Segundo o delegado Castro, foi requerida à
Justiça a expedição de um mandado de prisão dele.
Advogados da empresa
transportadora afirmam que ele vai se apresentar às autoridades.