Macabro: Homem mata pai a facadas e arranca a cabeça dele em praça pública

 





Um homem matou o próprio pai a facadas e arrancou a cabeça da vítima na manhã desta terça-feira (19) em Natal. O caso aconteceu por volta das 11h em uma praça no conjunto Potilândia, na Zona Sul da capital potiguar.

Segundo a Polícia Militar, equipes foram acionadas por moradores da região e se depararam com o suspeito em fuga perto do campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O homem carregava a cabeça do pai em uma mochila.

O suspeito teria resistido à prisão e atirado rojões contra os policiais, que revidaram e o balearam na perna. Ele foi detido e, em seguida, levado para a Unidade de Pronto-Atendimento de Cidade da Esperança, na Zona Oeste da cidade.

Segundo a polícia, além da cabeça na mochila, o homem carregava um galão de gasolina, e outras armas, como a faca usada no crime.

Após a prisão, a bolsa foi levada para junto do corpo da vítima, na praça Bauxita, que fica perto da marginal da BR-101. O Instituto Técnico-Científico de Perícia e a Polícia Civil foram acionados ao local para realizar perícia e dar início à investigação.

 “Segundo informações da vizinhança, havia vários desentendimentos entre eles, inclusive o indivíduo já teria tentado matar o pai outras vezes e hoje aconteceu essa fatalidade”, afirmou a aspirante Thais, do 5º Batalhão da PM.

De acordo com a PM, após o atendimento médico, o homem será levado para uma delegacia.

Família tinha medo

Sobrinha da vítima, a advogada Vanessa Lima de Souza afirma que o suspeito já tinha um histórico de violência, uso de drogas, e toda a família tinha medo dele. Entre os atos criminosos, o homem já teria incendiado a oficina de estofados do pai dela.

 

“Ele já estava em condição de rua. Passava uns tempos desaparecido, tanto é que ele consta até em uma relação de desaparecidos da Polícia Civil, e depois voltava a circular por Nova Descoberta, Potilândia. As pessoas, quando o veem, já nos avisam”, afirmou.

 “Todos tinham medo, todos tinham uma preocupação. O meu pai precisou se mudar de uma residência normal, dessas de rua, para ir para um condomínio para se sentir seguro”, complementou.

 

G1

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