O Brasil hesita em
aderir à Nova Rota da Seda da China, a agenda de investimentos de bilionários
chineses. O nome oficial do programa é “Iniciativa do Cinturão e Rota” e hoje
está presente em mais de 150 países.
Na semana passada, uma
comitiva do governo brasileiro liderada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa,
desembarcou na China para tratar do assunto.
A avaliação
predominante do grupo foi de que é possível manter a intensa parceria econômica
sem necessariamente aderir ao programa.
No lugar, os dois
países elaboram um documento conjunto que falará em ampliação da sinergia entre
os dois países em diversos projetos que envolvem infraestrutura, finanças,
energia, tecnologia e industrialização.
Uma minuta neste
sentido já circula entre as duas chancelarias e deve ser oficializada na visita
do presidente da China, Xi Jinping, em novembro ao Brasil, que virá para uma
reunião da Cúpula do G20 no Rio de Janeiro.