Ataque israelense mata três soldados libaneses no sul do país

 



O Exército do Líbano informou, nesta quinta-feira (24), que três soldados, incluindo um oficial, foram mortos em um ataque israelense no sul do país. Segundo a tropa, os militares foram atingidos pelo bombardeio aéreo enquanto auxiliavam uma operação de retirada na aldeia de Yater, na região de Bint Jbeil, a pedido das forças de Israel.

Essa não é a primeira vez que soldados libaneses são mortos durante os confrontos entre Israel e o grupo extremista Hezbollah. No início de outubro, sete militares morreram no sul do país, um dia após Israel iniciar a ofensiva terrestre na região.

O cenário está alarmando a comunidade internacional, já que as hostilidades se concentram no Líbano apenas devido à grande presença do Hezbollah no país. Na quarta-feira (23), o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, demonstrou essa preocupação em uma conversa por telefone com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.

 “Expressei minha profunda preocupação com os relatos de ataques contra as Forças Armadas libanesas e enfatizei a importância de tomar todas as medidas necessárias para garantir a segurança das Forças Armadas Libanesas e das forças da UNIFIL [missão de paz da Organização das Nações Unidas no Líbano]”, disse Austin.

O mesmo foi dito pelo presidente da França, Emmanuel Macron, que também demonstrou preocupação com a situação humanitária no Líbano. Isso porque os confrontos entre Israel e Hezbollah já deixaram mais de 1 milhão de deslocados, além de 2,5 mil mortos. Para auxiliar o país, Macron anunciou o envio de 100 milhões de euros.

"No prazo imediato, é necessária uma ajuda maciça para a população libanesa, tanto para as centenas de milhares de pessoas deslocadas pela guerra quanto para as comunidades que as acolhem", disse o presidente francês.

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