O apresentador José
Luiz Datena (PSDB) afirmou ter “perdido a cabeça” ao agredir o influenciador
Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira durante o debate da TV Cultura à Prefeitura
de São Paulo, na noite deste domingo (15/9), em São Paulo. O tucano foi expulso
do programa e justificou a atitude alegando ter se sentido agredido
verbalmente.
Datena agrediu Marçal, enquanto
os dois discutiam após o influenciador ter relembrado uma acusação de assédio
sexual contra o apresentador. O tucano afirmou que, por causa das acusações de
assédio, a sogra dele sofreu três AVCs e acabou falecendo. A lembrança do
ocorrido, segundo Datena, o motivou a dar uma cadeirada no adversário.
“Eu me senti agredido ali, eu vi a figura da
minha sogra, que repito, morreu por causa disso. Infelizmente, eu perdi a
cabeça. Devia ter perdido? Acredito que não. Poderia ter simplesmente saído do
debate, ido embora pra casa, que seria a melhor coisa. Mas, do mesmo jeito que
eu choro, como uma reação humana, essa foi uma reação humana que eu não pude
conter”, afirmou Datena à imprensa ao deixar o teatro B32, na Faria Lima.
Datena disse que Marçal
o havia procurado antes do debate para pedir desculpas por provocações feitas
durante o encontro na TV Gazeta, quando o apresentador quase o agrediu: “Eu me
emocionei, não escolho o momento de emoção. Sou um cara de verdade”, afirmou.
Antes da agressão,
Marçal chamou Datena de “arregão” e lembrou o debate anterior. “Atravessou o
debate esses dias para me dar um tapa e falou que queria ter feito. Você não é
homem nem para fazer isso”, disse o influenciador. Na sequência, Datena o
agrediu.
O tucano ainda xingou o
influenciador no estúdio antes de ser expulso do local. Marçal pediu para
deixar o programa e, alegando ter se machucado no incidente, anunciou que iria
ao Hospital Sírio Libanês, na região central da capital paulista.
A equipe de Marçal
afirma que ele suspeita de uma fratura na costela e que está realizando exames.
O debate seguiu com outros quatro candidatos: o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o
deputado federal Guilherme Boulos (PSol), a deputada federal Tabata Amaral (PSB)
e a economista Marina Helena (Novo)