Marajó: promotor diz que imagens de exploração sexual são distorcidas

 



O promotor do Ministério Público do Pará (MPPA) Luiz Gustavo da Luz Quadros afirmou que vídeos que circulam nas redes sociais de supostos casos de exploração sexual contra crianças e adolescentes na Ilha do Marajó são distorcidos. Na tarde de sexta-feira (23/2), o promotor falou ao Metrópoles Entrevista sobre os casos na região.

 “Bom, as imagens que eu observei estão descontextualizadas no sentido de que não dá para identificar qual foi o período em que aquela imagem ela foi captada, qual foi o local específico que ela foi captada. Porque, a partir daí, nós poderemos traçar uma estratégia de investigação a fim de apurar aquelas circunstâncias específicas”, afirma Quadros.

 “Existem muitos vídeos que foram realizados antes da pandemia, onde havia várias situações, principalmente das meninas balseiras que iam de ‘rabeta’, adentravam nas balsas, nos transportes fluviais aqui da nossa região e que naquele contexto havia vários casos de abuso sexual”, reconhece.

O promotor atua em Muaná, um dos municípios do Arquipélago do Marajó. A região ainda conta com Afuá, Anajás, Bagre, Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Ponta de Pedras, Portel, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista e Soure.

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