A professora Honorina de Oliveira Costa, de 43 anos, foi assassinada pelo filho, de 17 anos, e pela namorada de, 18 anos. Os dois confessaram o crime. A polícia chegou a prender o companheiro da vítima, mas ele é inocente e não ficará mais na prisão.
O caso começou no dia 2 de novembro de 2022 quando ela desapareceu e a polícia a encontrou morta três dias depois, em um açude da Zona Rural de Cuité (PB).
Conforme a polícia, à TV Correio, nesta quinta-feira (25), o adolescente tinha ódio da mãe e se uniu à namorada para planejar o crime. Ele pensava em executar o assassinato desde 2018.
Como a mãe morreu
As investigações e a confissão do casal apontam que eles abordaram a vítima quando ela trabalhava no computador, no quarto, durante a noite do dia 2 de novembro.
A mulher usou uma corda para tentar enforcá-la pelas costas. A professora mordeu a mão da mulher e houve luta corporal. Nesse momento, o filho entrou no quarto e atacou a mãe com um golpe do tipo “mata-leão”.
De acordo com a confissão do casal, a professora Honorina caiu no chão, a namorada a conteve e o adolescente a enforcou até a morte.
O casal levou o corpo de carro para o açude, onde a mulher esfaqueou a professora. Depois disso, os dois jogaram a vítima no manancial.
Investigações
Quando a polícia começou as investigações, o adolescente acusou o pai do assassinato, que ficou em prisão temporária.
As investigações ocorreram por meio de depoimentos de pessoas próximas, familiares, do companheiro da professora, bem como do filho dela e da namorada. A polícia usou ainda imagens de câmeras de segurança para elucidar o assassinato.
Crimes
Conforme a polícia, a mulher de 18 anos deverá responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores.
Já o filho da professora, de 17 anos, deverá responder por ato infracional semelhante a feminicídio e ocultação de cadáver.