Os paraibanos que têm o
município de Boa Ventura, no Sertão da Paraíba, como domicílio eleitoral
precisaram se dirigir às urnas neste domingo (7) para definir, mais uma vez, os
vereadores da cidade até 2024.
As eleições suplementares
no município são referentes à cassação de seis vereadores em julho do ano
passado, todos do partido Republicanos. O Tribunal Regional Eleitoral da
Paraíba (TRE-PB) constatou uma fraude da legenda na cota de gênero, que prevê
um percentual mínimo de 30% de candidaturas femininas entre seus candidatos em
eleições proporcionais.
Como os seis vereadores
dos nove eleitos eram do Republicanos, mais de 50% dos votos válidos pertenciam
ao partido, portanto uma nova eleição precisava ser feita. Os cassados poderiam
se candidatar novamente, e cinco dos seis se registraram e foram todos eleitos.
Júnior Freitas, Dr.
Júnior, Zé Gordo, Ronaldo Alvarenga e Júnior de Gato vão retornar aos trabalhos
na Câmara Municipal de Boa Ventura. Apenas Antônio Neto, também cassado, não
conseguiu se eleger, ficando como primeiro suplente.
Ebinho (PSDB) e Antônio
Madalena (PSDB), eleitos em 2020, também se elegeram. Livoneide Pinto
(Solidariedade) não disputou este pleito, e Queiroga Pinto (PSDB) assumiu a
posição, conseguindo a terceira maior quantia de votos. Suely Almeida
(Republicanos) fechou o quadro de parlamentares.
Confira todos os
vereadores eleitos em Boa Ventura
– Júnior Freitas
(Republicanos): 409 votos
– Ebinho (PSDB): 369
votos
– Queiroga Pinto
(PSDB): 349 votos
– Dr. Júnior
(Republicanos): 347 votos
– Zé Gordo
(Republicanos): 323 votos
– Ronaldo Alvarenga
(Republicanos): 300 votos
– Júnior de Gato
(Republicanos): 297 votos
– Suely Almeida
(Republicanos): 275 votos
– Antônio Madalena
(PSDB): 205 votos
Números das eleições
Em 2020, foram 4.542
votos computados, sendo 4.355 (95,85%) válidos. Nesta eleição suplementar,
foram 3.921 votos, sendo 3.770 válidos (96,15%). Ao todo, neste domingo, 114
pessoas anularam seu voto e outras 37 votaram em branco.
TRE
indica “normalidade”
A diretora do Fórum
Eleitoral de Itaporanga e juíza eleitoral da 42ª Zona, Francisca Brena Camelo
Brito, confirmou que o pleito não teve ocorrências muito grandes.
Houve algumas
denúncias, mas foram apuradas e resolvidos, sem grandes ocorrências. Além
disso, para a eleição suplementar, um quarto local de votação foi instaurado,
ajudando no comparecimento da população.