Em mais uma visita de inspeção ao funcionamento do sistema de transposição do Rio São Francisco na Paraíba, desta vez em Monteiro no último final de semana, o deputado estadual Sargento Neto (PL) comentou a definição pelo governo Lula dos valores que serão cobrados pelas águas aos estados beneficiados, uma conta que, conforme já adiantou o governador João Azevêdo, será paga pela população.
De acordo com resolução publicada no Diário Oficial da União do último dia 21/03, a Agência Nacional da Águas (ANA) definiu as tarifas para adução de água bruta do Projeto de Integração do São Francisco em 2023 e, segundo o ato, a Paraíba deverá pagar, somente este ano, R$ 77,6 milhões. O custo vai aumentar a cada ano.
Segundo o governo Lula, a tarifa representa os custos tanto pela aquisição da água, que inicialmente serão de 03 centavos por metro cúbico, quanto pelo uso do sistema, no valor de 20 centavos pelo metro cúbico. A cobrança preocupa o deputado, sobretudo em razão da política empregada pelo Governo do Estado.
COBRANÇA DUPLA
“Há uma cobrança dupla pela Cagepa. Somos cobrados quando a água é distribuída até a nossa casa e, da mesma forma, pagamos por essa água quando ela desce pelo esgoto”, destaca Sargento Neto. “Então, a verdade é que somos cobrados duas vezes pela mesma água, ou seja, o paraibano paga a água mais cara do mundo”, complementou.
No último sábado, 08/04, o deputado estadual Sargento Neto mais uma vez visitou o portal de Monteiro, como faz regularmente desde antes mesmo da conclusão das obras, e pôde constatar, conforme divulgou em suas redes sociais, que as águas do São Francisco estão chegando regularmente à estação.
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