Samuel Rosa, Lelo
Zanetti, Henrique Portugal e Haroldo Ferretti. Os meninos do Skank se despedem
dos palcos no gramado do Mineirão na noite deste domingo (26).
A turnê "O Último
Show" começou antes da pandemia da Covid-19 e precisou ser interrompida
durante o período de isolamento.
No ano passado, as
apresentações de despedida foram retomadas em todo o país. A banda escolheu
Belo Horizonte para encerrar a carreira, cidade onde tudo começou.
"Eu acho que o
Skank deve muito à cidade. O Skank é fruto da cena musical de Belo Horizonte,
que tem uma tradição imensa. O Skank foi forjado numa cena musical do início
dos anos 90, que foi a retomada da juventude belo-horizontina mais ufanista,
cultuando mais a própria característica da cidade", afirma o vocalista
Samuel Rosa.
Ao longo de 32 anos
foram nove álbuns de estúdio, alguns deles presença obrigatória em listas de
melhores de todos os tempos do pop rock nacional e que somam mais de 5 milhões
de exemplares vendidos. Três álbuns foram ao vivo e registraram diferentes
fases da carreira.
A banda contabiliza uma
coleção de sucessos conhecidos nacionalmente e internacionalmente. Foram cerca
de 40 sucessos lançados, 29 deles entre as 100 mais tocadas do ano no Brasil.
Ao menos 25 músicas
foram trilhas de novela e dois mega hits marcaram fases distintas do grupo:
“Garota Nacional” em 1996 e “Vou deixar” em 2004.
Pendurando
as chuteiras
Após muitas turnês,
músicas lançadas no mercado internacional, canções que marcaram fãs, chegou a
hora de pendurar as chuteiras e buscar novos desafios.
“O Skank não acaba. A música está aí, nós
aqui, meros seres humanos, somos meros veículos pra nossa música. Skank segue
no imaginário, colado ali em fases importantes da vida das pessoas”, completa
Samuel.
O
show
O show está marcado
para às 19h, no Mineirão, neste domingo (26). Os portões abrem às 15h. A
previsão de duração é de, no mínimo, duas horas.