A FIJI Solutions entrou
na mira do Ministério Público e da Polícia Federal. Como anunciado no programa
Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (15), um procedimento foi instaurado para
acompanhar uma suspeita de crise na empresa Fiji devido aos atrasos no repasse
dos pagamentos dos clientes.
Essa é mais uma empresa
paraibana de Campina Grande de Criptoativos que está agora sob os holofotes
depois do escândalo da BraisCompany.
“Recomendamos que a empresa empreenda – por
todos os meios legais necessários – todas as tratativas junto à Kucoin para
solução da demanda existente e pagamento aos clientes, no prazo de 72 horas, e
que comprove, ao Ministério Público, todos os atos realizados para solução da
problemática existente, e que apresente cópia dos documentos pessoais dos
sócios da empresa (Identidade, CPF e Passaporte). Continuaremos acompanhando
essa e outras situações envolvendo empresas de criptomoedas atuando na região a
fim de garantir, no que couber ao Ministério Público, os direitos dos
consumidores”, explicou Sócrates Agra, promotor que também investiga o caso da
Braiscompany.
Os sócios da empresa
também foram advertidos de que, na hipótese de não atendimento ao que foi
recomendado, O MP-Procon poderia adotar providências administrativas e
judiciais cabíveis, entre elas o ajuizamento de ação civil pública contra
diretores e administradores, aplicação de multas (Art. 56, I, CDC) e interdição
das atividades do estabelecimento.
De acordo com a
denúncia que segue em investigação, o programador Bueno Aires, dono de 50% do
empreendimento, estaria envolvido no caso. Ele é responsável por uma das senhas
de acesso para liberação do capital que está preso em uma conta de exchange.