Responsável por parar o
agressor e evitar uma tragédia ainda maior em uma escola na Vila Sônia, na zona
oeste de São Paulo, a professora de educação física Cinthia Barbosa, de 37
anos, é ex-jogadora profissional de basquete e já deu aula na Fundação Casa,
justamente para onde o adolescente foi encaminhado após o atentado.
Docente na Escola
Estadual Thomázia Montoro há pouco mais de dois anos, ela conta que agiu
instintivamente quando tentou dominar o agressor.
"Foi um instinto,
não esperava isso (o ataque) em uma escola", disse Cinthia em entrevista
ao Estadão. Imagens de câmeras de segurança da escola mostram a professora ao
imobilizar o aluno, de 13 anos, com um mata-leão, e impossibilitar que ele
continuasse a desferir golpes na professora Ana Célia Rosa, uma das quatro
pessoas que ficaram feridas — outra docente, de 71 anos, não resistiu. Enquanto
isso, a coordenadora pedagógica Sandra Mendes retirou a faca da mão do aluno.