O prefeito de Campina
Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), anunciou, na tarde desta quarta-feira (15), as
ações que serão desenvolvidas pela gestão para acabar com os problemas técnicos
que atingem o Instituto Saúde Elpídio de Almeida, unidade de saúde que registrou
duas quedas de energia em menos de um mês.
Cunha Lima informou que
vai incorporar a maternidade ao Hospital da Criança, construído durante a
gestão Romero Rodrigues, mas ainda sem funcionamento. A previsão é que sejam
abertos 250 leitos nesta primeira fase, havendo a possibilidade de ampliação do
número.
Bruno projetou que no
mês de março já esteja pronto o projeto para solucionar o problema elétrico do
Isea, enquanto a nova unidade de saúde será construída. Para a realização da
obra, o prefeito pediu a união da classe política.
“Seria um grande projeto de ajuntamento.
Envolvendo toda classe política, precisando da ajuda dos três senadores, 12
deputados federais. Isso não é um problema apenas para Campina Grande. Estamos
diante de um fato e temos que dar a solução definitiva. Estaremos fazendo
aquilo que a melhor medicina indica, termos juntos o hospital materno com o
infantil no mesmo lugar”, disse o gestor.
Bruno cobrou da classe
política união para a consolidação da proposta. “Eu irei a Brasília, passado o
carnaval, para conversar com deputados e senadores, vamos convocar um encontro
aqui em Campina, com toda bancada e entidades, para nós fazermos um esforço
coletivo. Essa solução perdurará pelas próximas décadas. É uma solução que
precisa ser demandada por todos nós”, sugeriu.
Problemas
no Isea
O prefeito Bruno
afirmou que será difícil encontrar uma solução a curto prazo para a falta de
energia registrada na maternidade campinense. Mas, disse que ainda hoje
pretende editar um decreto de calamidade pública para adiantar o processo
burocrático para a contratação de uma empresa que prestará o serviço.
“Estamos tratando de um paliativo, será uma
solução para rede, que deve custar R$ 2 milhões. Porém, não trará a solução
definitiva”, frisou, prosseguindo:
“Embora esses problemas estejam sendo
enfrentados, são paliativos em razão de termos uma caixa de pandora. Todas as
vezes que se mexe, é como um carro velho, quanto mais você mexe, mas problemas
aparecem. Desde já, faço uma advertência de que poderemos viver outros
problemas nos próximos dias”, pontuou.