Uma operação da Polícia
Civil paraibana (13ªDSPC/Picuí) com apoio da PC pernambucana resultou na
recuperação de cerca de “2 milhões de reais” em diamantes.
Os policiais cumpriram
um Mandado de Busca e Apreensão numa residência em Caruaru, Agreste de
Pernambuco.
As pedras preciosas são
de um garimpeiro que as teria negociado com um casal que simplesmente não
honrou o compromisso de compra e ainda tentou passar propriedades de terceiros
como garantia.
Para a PC tudo não
passou de um golpe. O delegado seccional Iasley Almeida informou em comunicado
à imprensa que “durante a investigação se apurou um golpe milionário relativo à
compra fraudulenta de pedras de diamantes praticado pelo casal contra um
garimpeiro, mediante um engenhoso e ardiloso plano com a aquisição de 720 (setecentos e vinte) quilates de diamante
sob a promessa de pagamento do valor de R$ 2.050.000,00 (dois milhões e
cinquenta mil reais), inclusive firmando contrato de compra e venda com o
devido reconhecimento de firma no cartório extrajudicial em Picuí, para dar o
ar de legitimidade e garantia”.
O que parecia um
negócio certo, passou a ser uma tremenda dor de cabeça para o garimpeiro. O
delegado explica detalhadamente a sequência da “jogada”.
“Como não pagou o valor da entrada, apesar de
já terem recebido as pedras preciosas (diamantes), criaram um novo subterfúgio
para continuar enganando a vítima, e ofereceram dois bens imóveis como parte do
pagamento e garantia da dívida: a) um apartamento, em Recife; e b) um galpão,
em Caruaru, cujos imóveis não era de sua propriedade, mas pertenciam a
terceiros”.
Não fosse a intervenção
da Polícia paraibana o dono das pedras não as teria recuperado.
“Foi ofertada
representação por busca domiciliar com o objetivo de recuperar parte dos
diamantes adquiridos ilicitamente e outras pedras preciosas que possam ter sido
obtidas por troca ou venda daquelas”, afirmou Iasley.
A “Operação Pretiosus”
(precioso) ocorreu nesta terça (27/12). Por fim a Polícia Civil informou que “a
investigação continuará, agora, para descobrir a rede criminosa na distribuição
das pedras preciosas e lavagem de dinheiro”.
(Por
www.renatodiniz.com com 13ºDSPC)