Segundo o professor universitário e advogado, Felix Araújo Neto, o candidato ao concurso da Polícia Civil da Paraíba, Ruan Simião Leandro Vasconcelos, 21 anos, APTO para o Teste de Aptidão Física (TAF) foi inabilitado neste domingo (03) por um “coordenador” do concurso que se apresentou sem crachá de identificação, porque no atestado, emitido pelo médico, dizia (ainda que expressamente) apenas que o candidato estava APTO para realizar o teste de aptidão física. Mas, segundo o representante, o atestado não era válido porque não cumpria um requisito fundamental do modelo exigido que era a expressão “Apto para teste da Polícia Civil”.
Isso mesmo, o candidato estava APTO para teste de aptidão física, mas o problema era que não tinha a frase mais importante e imponente: “para a Polícia Civil”. Essa foi a causa da eliminação do candidato que exibia o atestado de aptidão, assinado por um profissional, em suas mãos.
Em sua página na rede social o advogado expressou sua indignação:
“Francamente! Quanta burocracia! Decepcionante! O candidato ainda saiu apressado em busca do seu médico e obteve novo atestado com a crucial e indispensável expressão exigida, qual seja, a insubstituível referência “para a Polícia Civil”. Mas mesmo assim já não havia mais possibilidade de disputar a tão sonhada vaga. Impressionante o tamanho da burocracia, das desnecessárias exigências que causam prejuízos para os candidatos à vaga de concursos públicos que se preparam, por anos, para alcançar um sonho.
Aqui, no nosso terreiro, não basta estar comprovadamente APTO para a modalidade, deve conter também, no exigido atestado, uma expressão que, se não pode mudar o sentido do teor do que foi declarado pelo médico (que está Apto), por outro lado, pode destruir sim o sonho de um cidadão dedicado.
Salve, salve a gloriosa frase que pode mudar o mundo: “para a Polícia Civil”. Não esqueçam nunca! Isso deve fazer, realmente, uma diferença enorme
Minha solidariedade ao candidato. Espero que isso não o desestimule em sua caminhada. Bençãos e sucesso. Mas, por essas e outras o Brasil não avança” finalizou , Felix Araújo Neto.
Matéria de OPIPOCO