Interdição ética da UTI do Hospital Arlinda Marques, em João Pessoa, é suspensa pelo CRM


A interdição ética da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Infantil Arlinda Marques, em João Pessoa, anunciada pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) na manhã desta sexta-feira (9), foi suspensa no início da noite. De acordo com o CRM, isso ocorreu porque foi constatado que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) contratou, emergencialmente, uma empresa de segurança.

Na quarta-feira (7), após fiscalização, o CRM-PB havia dado um prazo de 48 horas para que a SES providenciasse policiamento armado para o local, uma vez que médicos da unidade relataram ter presenciado ameaças do pai de uma paciente internada no setor.

Segundo o Conselho, o caso aconteceu no dia 2 deste mês, quando o pai de uma criança de 6 anos, internada na UTI, afirmou que, se a filha morresse, mataria uma paciente de 12 anos também internada no setor. Na ocasião, ele quebrou dois vidros, se feriu e deixou pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde assustados.

Embora tenha sido anunciada nesta sexta-feira, a interdição ética do CRM-PB começaria a valer a 0h deste sábado (10) e impediria que os médicos atuassem na unidade de saúde.

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