Delegado revela que criança era acorrentada, apanhava e tinha mãos queimadas por velas na PB


Após a prisão de um casal suspeito de torturar um menino de 7 anos de idade na cidade de Boqueirão, a Polícia Civil revelou detalhes da investigação que mostram como a criança era torturada. A criança ficava dias sem correr acorrentada a um guarda-roupas e também era acredita com fios, mangueiras e tinhas as mãos queimadas com pingos de vela, segundo revelou o delegado Iasley Almeida.

Os suspeitos são a mãe e o padrasto do menino, Maria Aparecida Sousa Silva e Edilson Cosme Albuquerque. Eles foram presos na manhã desta quinta-feira (18) por força de um mandado de prisão. A vítima continua internada no Hospital de Trauma de Campina Grande sem previsão de alta. O menino deu entrada na unidade com estado de desnutrição e vários ferimentos.

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Criança vai ter que passar por cirurgia

Segundo a Polícia Civil, os mais tratos foram denunciados pela tia do menor no dia 10 de julho deste ano. Após acionar a Polícia, a mulher foi até a casa onde estava a criança, junto com conselheiros tutelares para resgatar o menino.
Desde o início da investigação, várias pessoas que tinham contato com a criança foram ouvidas. "Ouvimos conselheiros tutelares, assistentes sociais da escola onde o menino estuda e ouvimos a criança, que nos relatou a rotina de sofrimento que vivia", explicou Iasley Almeida.



Para a Polícia Civil o menino foi vítima de tentativa de homicídio triplamente qualificado. "Ao praticar as agressões, o casal pretendia causar a morte do menino , por motivo fútil, sem possibilidade de defesa e com uso de requintes de tortura ", disse o delegado.


Em depoimento, a mãe é o padrasto da criança negaram a prática do crime, mas as provas coletadas pela Polícia levaram a Justiça a decretar a prisão preventiva contra eles. Os dois estão presos e serão apresentados em audiência de custódia, ainda sem data definida para ser realizada.

Casal é preso suspeito de maus tratos
JPB 2ª Edição (TV Paraíba)
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