Foi encaminhada para o Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, a mulher que foi presa suspeita de negligência diante do afogamento do próprio filho. O caso aconteceu na cidade de Mari, no último fim de semana. O menino de 3 anos morreu afogado na piscina de um clube.
A decisão de encaminhar Maria Andreza Pereira Barbosa ao Juliano Moreira foi tomada pela Justiça da Paraíba, durante uma audiência de custódia, no fórum da cidade de Mari. A unidade atende pessoas que são presas e apresentam ou possuem problemas mentais.
Em entrevista à TV Cabo Branco, na carceragem da delegacia de Mari, Maria Andreza Pereira Barbosa negou ter deixado o filho se afogar. “Ele tava brincando com o monte de crianças. Sem querer eu tirei a vista dele. Aí ele pegou e foi... Quando eu olhei eu disse: corre que o menino caiu”.
A mulher foi detida desde a manhã da segunda-feira (8). De acordo com o delegado de Polícia Civil Francisco de Assis Araújo, responsável pelo caso, a mãe presenciou o afogamento do filho e não fez nada para socorrer a criança. A mulher, de 21 anos, foi presa por homicídio culposo - quando não se tem intenção de matar - e negligência.
Segundo o delegado, o caso aconteceu por volta das 17h. “Ao final de um torneio de futebol, que estava acontecendo nesse clube, a mãe chegou com a criança e ficou perto da piscina. Ela presenciou o afogamento do filho e não entrou na piscina, nem pediu ajuda de ninguém”, relatou.
Conforme o delegado, a criança foi socorrida após o irmão, de 9 anos, ver a situação e pedir socorro a um policial que estava no local. “A mãe estava o tempo todo ao lado da piscina. Mas foi um policial que entrou no local pra tirar a criança após pedido de socorro do irmão dela”, disse.
O menino de 3 anos foi socorrido e levado para um hospital da cidade, mas não resistiu e morreu na unidade de saúde. Ainda de acordo com o delegado, pelas circunstâncias e pelo depoimento da mãe prestado ainda na tarde do domingo, a polícia investiga se a mulher teria empurrado a criança dentro da piscina.