Um advogado morreu nesta quinta-feira (14) enquanto almoçava em um shopping no bairro de Tambiá, em João Pessoa. De acordo com amigos dele que estavam no local, o advogado foi ao banheiro e, na volta, começou a passar mal. A Polícia Civil foi até a central de velórios para onde o corpo foi levado e retirou do local para investigar a causa da morte.
Os bombeiros civis do shopping prestaram os primeiros socorros. Segundo testemunhas, a equipe do Samu esteve no local e um médico da família também. Werton Soares tinha 33 anos e as primeiras informações indicam que ele teve um infarto.
Do shopping, o corpo foi levado para uma central de velórios, que fica no Centro de João Pessoa. No entanto, o corpo não chegou a ser velado. A polícia esteve no local com a equipe da Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), que levou o corpo para o Instituto de Polícia Científica (IPC), porque ele não havia sido periciado.
Conforme a delegada Vanderleia Gadi, um dos motivos da retirada do corpo foi a ausência de pessoas da família no local do velório. "Nenhuma pessoa se apresentou como parente, uma pessoa se dizendo muito próxima dele, quase família, mas não era familiar. Não havendo familiares eu me encaminhei à gerência da funerária e ele me disse como o corpo foi levado para lá", explicou.
O procedimento correto, conforme Gadi, é comunicar à polícia, mesmo se tratando de morte natural. "A gente toma as providências cabíveis. Se for constatado morte natural é levado para o serviço de verificação de óbito", detalhou a delegada.
A causa da morte também vai ser investigada. Conforme informações de Vanderdeia Gadi, inúmeras ligações telefônicas foram recebidas pelo plantão da delegacia de homicídios informando que poderia ter havido um erro no atendimento prestado ainda nas dependências do shopping.
De acordo com a superintendência do Shopping Tambiá, o advogado recebeu todo atendimento adequado pela equipe do shopping e o Samu foi acionado. Ainda segundo o estabelecimento, a família foi avisada e eles que resolveram como seria a remoção do corpo, chamando um médico da família para atestar a morte e a funerária, para retirar o corpo.
O superintendente disse ainda que o shopping não interferiu nas escolhas da família sobre a remoção do corpo porque não tem direito de fazer isso. Por isso, não chamou a polícia.