Sete fábricas de água mineral foram interditadas por irregularidades e
contaminações e quatro pessoas foram presas em flagrante nesta terça-feira (6),
durante a ‘Operação Poseidon’, realizada na Paraíba, sob coordenação do
Ministério Público da Paraíba (MPPB) em parceria com a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), Secretaria da Receita Estadual (SER-PB) e
Secretaria de Segurança e Defesa Social.
A ação pioneira no país. Foram presos alguns proprietários das empresas
e responsáveis técnicos, que, alguns deles passarão por audiência de custódia,
e outros foram liberados após serem conduzidos à Delegacia. Eles vão responder
por crime de adulteração de produto.
Nas empresas inspecionadas, foram identificadas irregularidades nos
equipamentos, ausência de adição de sais e problemas de higiene. Em alguns
locais, foram encontrados sapos e pererecas contaminando a água.
Sete das onze fábricas inspecionadas nesta terça-feira (6) pela Anvisa.
Foram elas a ‘Cristal de Areia’ (também localizada em Areia); a ‘Fonte da Vida’
(em Monteiro); a ‘Cristal Leve’ (em Riacho dos Cavalos); a ‘Pureza’ (em
Conceição); a ‘Igapo’ (em Sousa); a ‘Agrovida’ (em Lagoa Seca) e a ‘Vale
Cristal’ (em Cajazeiras). Mais duas empresas foram inspecionadas durante a
operação: a ‘Santa Vitória’ (em Alagoa Nova) e a ‘Terra Santa’ (em Jericó),
onde não foram detectadas irregularidades. Já as fábricas ‘Nova Fonte’ (em
Manaíra) e ‘Purifique’ (em Pombal) foram notificadas e receberam recomendações
dos órgãos.
Das sete fábricas fechadas pela Vigilância Sanitária, cinco forneciam
água a hospitais e órgãos públicos: a ‘Cristal de Areia’, a ‘Cristal Leve’, a
‘Pureza’ e a ‘Igapo’.