Este mês na cidade de Monteiro têm sido repleta de ações em prol da luta e valorização da vida através do Setembro Amarelo. Para engajar toda a população à causa, a equipe das Unidades Básicas de Saúde , NASF, UPA, Cemed, *CER II CAPS I e AD III estão promovendo nesta quinta-feira, 21, às 08h a caminhada alusiva.
Visitar comércios, panfletar e visitas domiciliares são as principais maneiras de abordar o tema e assim dar destaque à prevenção ao suicídio, e buscar chamar a atenção para o fato de que é possível prevenir estas ocorrências por meio da atenção da família a possíveis fatores e comportamentos que demonstrem que a pessoa está com depressão ou que tenha pensamentos propícios a cometer o ato contra si.
“É importante frisar que temos que buscar observar nosso próximo de forma mais calorosa, hoje vivemos em um tempo que a tecnologia e o online trazem mais barreiras para o contato olho no olho. Muitas vezes deixamos de perceber que nossos amigos e familiares não estão tão bem ou tão felizes, podem dar indícios de que precisam de ajuda e quem sabe um dia possamos ter passado batido. “*Não é o que desejo pra ninguém, muito pelo contrário, o que minha família passou não quero pra ninguém. Quero que as famílias se ajudem, e se reconheçam e que o verdadeiro cuidado seja sempre uma primazia. Esta caminhada é muito importante. Parabéns à secretaria de saúde de Monteiro. Este sim é um grande ato de amor à vida e ao próximo” disse o familiar de um dos usuários do CAPS I.
Dados Estatísticos
No mundo inteiro ocorre um suicídio a cada 40 segundos, resultando em 800.000 suicídios por ano. No Brasil ocorre um suicídio a cada 45 minutos e cerca de 60 tentativas de tirar a vida por dia. Segundo estudo da Unicamp, cerca de 17% dos brasileiros já pensaram em cometer suicídio em algum momento de suas vidas. Entretanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulga a estatística de que 90% dos casos de suicídio poderiam ter sido evitados no mundo se houvesse sido dado o atendimento emocional necessário, seja ele profissional (psicólogos/psiquiatras), como também através de apoio dado por instituições voluntárias como o Centro de Valorização da Vida (CVV).