Acusados de matar criança em ritual de magia negra vão a júri popular em Sumé

Por decisão da juíza de Direito Giovanna Lisboa Araújo de Souza, os quatro acusado de assassinar o menor Evérton Siqueira da Silva, de apenas 5 anos, fato ocorrido no dia 11 de outubro de 2015 no município de Sumé, vão júri popular, conforme sentença prolatada nesta terça-feira, 8.

A mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira (Dinda), Denivaldo Santos da Silva, conhecido por Paulistinha, Joaquim Nunes dos Santos (Xana) e Wellington Soares Nogueira (Etinho), são acusados de da noite do dia 11 de outubro de 2015, na localidade denominada de Serra do Boqueirão, município de Sumé, terem assassinado o menor em um ritual de magia negra com a finalidade de obter sangue da vítima.

Após sangrarem a vítima, os acusados mutilaram o cadáver, ocultando-o em um local de difícil acesso próximo à cidade.

Na investigação realizada pela Polícia Civil e na análise feita pela juíza ficou claro os indícios de autoria e prova da materialidade, preenchendo os requisitos do artigo 413 do Código de Processo Penal pra pronunciar os acusados.

Relembre o caso

Everton Siqueira da Silva, 5 anos, foi encontrado morto em uma vala no bairro Frei Damião, na cidade de Sumé, no Cariri paraibano, no dia 13 de outubro de 2015. A Polícia Civil prendeu cinco pessoas acusadas do crime: a mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira; o padrasto, Joaquim dos Santos; o amigo do padrasto Denivaldo Santos Silva; um amigo da família Wellington Soares Nogueira e João Batista. Este último possuía problemas psiquiátricos e foi assassinado por Joaquim dos Santos dentro da cela do presídio de segurança máxima, PB1, em João Pessoa, um dia após chegar ao local, só que depois foi constatado que ele não teve participação no crime.

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