O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), concluiu os preparativos para mais uma Campanha de Vacinação contra a Raiva Animal, que acontecerá neste sábado (17).
A meta é imunizar 604.990 animais, sendo 413.079 cães e 191.911 gatos. Para isso, serão colocados à disposição da população mais de 800 postos espalhados nos 223 municípios do Estado, que funcionarão das 8h às 17h, mobilizando aproximadamente seis mil profissionais de saúde.
“Pelo oitavo ano consecutivo, será utilizada a vacina de cultivo celular em cães e gatos, que tem uma melhor resposta imunológica e ação mais duradoura, sendo uma ação pactuada junto à tripartite e que faz parte do Plano de Eliminação da Raiva Humana transmitida por cães, principal fonte de infecção no ciclo urbano, e do Programa Nacional de Imunização. É importante lembrar que esta vacina é destinada apenas para cães e gatos em bom estado de saúde, a partir de três meses e não tem contra-indicação”, explicou o chefe do Núcleo de Controle de Zoonoses da SES, Francisco de Assis Azevedo.
A SES já disponibilizou para as Gerências Regionais de Saúde todos os insumos necessários (seringas, agulhas e vacinas) e estas repassaram para os municípios. Para esta campanha, o Ministério da Saúde enviou 700 mil doses de vacina e o mesmo total de seringas e agulhas. “Vale ressaltar que serão utilizadas seringas e agulhas descartáveis na proporção de uma seringa e uma agulha para cada animal vacinado, proporcionando uma melhor qualidade no serviço, evitando possíveis contaminações”, destacou Assis Azevedo.
Durante os preparativos para a campanha foram realizadas reuniões nas 12 Gerências Regionais de Saúde com todos os municípios, repassando as informações sobre a operacionalização da campanha, visando boa cobertura vacinal, período da campanha, informes técnicos e tirando dúvidas junto aos técnicos dos diversos municípios. Todas as GRS e o Nível Central, por meio do Núcleo de Controle de Zoonoses da SES, estarão de plantão no dia 17 de setembro dando suporte aos municípios quanto aos insumos e dúvidas que possam acontecer.
Dados – Até o mês de agosto de 2016, a SES não registrou nenhum caso de raiva canina na Paraíba. No ano passado, foi registrado um caso em morcego e três em bovinos, cuja principal fonte de infecção é o morcego hematófago. A Paraíba não registra caso de raiva humana transmitida por cães há 17 anos. O último caso da doença na Paraíba em humanos cujo animal agressor foi o cão ocorreu em junho de 1999.
A doença – A raiva é uma doença infecciosa aguda, de etiologia viral, transmitida ao homem por meio da mordedura, arranhadura, lambedura de mucosas ou pele lesionada por animais raivosos, provocando uma encefalite viral aguda. A transmissão ocorre quando o vírus rábico existente na saliva do animal infectado penetra no organismo.
A doença acomete o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução. É letal em aproximadamente 100% dos casos, por ser causada por um vírus mortal, tanto para os homens quanto para os animais, e a única forma de evitá-la é pela vacinação anual, que não tem contra-indicação.
A raiva apresenta quatro ciclos de transmissão: no ciclo rural, os bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equídeos são os principais elementos transmissores da raiva; no ciclo silvestre, as raposas, guaxinins, macacos e roedores têm maior destaque na transmissão da doença; no ciclo aéreo, os morcegos representam o maior perigo; e no ciclo urbano os principais elementos responsáveis pela manutenção do vírus rábico são os cães e gatos.
A meta é imunizar 604.990 animais, sendo 413.079 cães e 191.911 gatos. Para isso, serão colocados à disposição da população mais de 800 postos espalhados nos 223 municípios do Estado, que funcionarão das 8h às 17h, mobilizando aproximadamente seis mil profissionais de saúde.
“Pelo oitavo ano consecutivo, será utilizada a vacina de cultivo celular em cães e gatos, que tem uma melhor resposta imunológica e ação mais duradoura, sendo uma ação pactuada junto à tripartite e que faz parte do Plano de Eliminação da Raiva Humana transmitida por cães, principal fonte de infecção no ciclo urbano, e do Programa Nacional de Imunização. É importante lembrar que esta vacina é destinada apenas para cães e gatos em bom estado de saúde, a partir de três meses e não tem contra-indicação”, explicou o chefe do Núcleo de Controle de Zoonoses da SES, Francisco de Assis Azevedo.
A SES já disponibilizou para as Gerências Regionais de Saúde todos os insumos necessários (seringas, agulhas e vacinas) e estas repassaram para os municípios. Para esta campanha, o Ministério da Saúde enviou 700 mil doses de vacina e o mesmo total de seringas e agulhas. “Vale ressaltar que serão utilizadas seringas e agulhas descartáveis na proporção de uma seringa e uma agulha para cada animal vacinado, proporcionando uma melhor qualidade no serviço, evitando possíveis contaminações”, destacou Assis Azevedo.
Durante os preparativos para a campanha foram realizadas reuniões nas 12 Gerências Regionais de Saúde com todos os municípios, repassando as informações sobre a operacionalização da campanha, visando boa cobertura vacinal, período da campanha, informes técnicos e tirando dúvidas junto aos técnicos dos diversos municípios. Todas as GRS e o Nível Central, por meio do Núcleo de Controle de Zoonoses da SES, estarão de plantão no dia 17 de setembro dando suporte aos municípios quanto aos insumos e dúvidas que possam acontecer.
Dados – Até o mês de agosto de 2016, a SES não registrou nenhum caso de raiva canina na Paraíba. No ano passado, foi registrado um caso em morcego e três em bovinos, cuja principal fonte de infecção é o morcego hematófago. A Paraíba não registra caso de raiva humana transmitida por cães há 17 anos. O último caso da doença na Paraíba em humanos cujo animal agressor foi o cão ocorreu em junho de 1999.
A doença – A raiva é uma doença infecciosa aguda, de etiologia viral, transmitida ao homem por meio da mordedura, arranhadura, lambedura de mucosas ou pele lesionada por animais raivosos, provocando uma encefalite viral aguda. A transmissão ocorre quando o vírus rábico existente na saliva do animal infectado penetra no organismo.
A doença acomete o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução. É letal em aproximadamente 100% dos casos, por ser causada por um vírus mortal, tanto para os homens quanto para os animais, e a única forma de evitá-la é pela vacinação anual, que não tem contra-indicação.
A raiva apresenta quatro ciclos de transmissão: no ciclo rural, os bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equídeos são os principais elementos transmissores da raiva; no ciclo silvestre, as raposas, guaxinins, macacos e roedores têm maior destaque na transmissão da doença; no ciclo aéreo, os morcegos representam o maior perigo; e no ciclo urbano os principais elementos responsáveis pela manutenção do vírus rábico são os cães e gatos.