José Aldemir explica que a posição
contrária não se deve à falta de reconhecimento da importância do
município para o estado. O parlamentar explica que o açude de Boqueirão,
reduzido atualmente a 13% de sua capacidade, não terá água suficiente
sequer para garantir o abastecimento das cidades que já atende. “Se
levarmos em conta o assoreamento do açude, considerando o limite de água
com a garantia da qualidade para o consumo humano, sem trazer doenças e
qualquer transtorno patológico para os consumidores, a capacidade de
Boqueirão será reduzida ainda mais”, explicou.
Apesar de ser contra o abastecimento de
Sousa com as águas de Boqueirão, José Aldemir apresentou o que pode ser,
ao menos em parte, a solução para o abastecimento de água na “Terra dos
Dinossauros”. O parlamentar defende a perfuração de poços artesianos no
município. “Nós parlamentares entregamos ao governador Ricardo Coutinho
(PSB) R$ 108 milhões, fruto das emendas individuais dos deputados, para
resolver os problemas da seca, que assola o Sertão”, lembrou Aldemir.
“O governador ainda não utilizou nem um
centavo deste dinheiro, então por que não utilizar estes recursos para
perfuração de poços artesanais nos municípios que sofrem com a seca, se
não vai sanar o problema, dará para resolver a situação enquanto a
transposição do rio São Francisco não é concluída”, defendeu.
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