O secretário executivo de Segurança e
Defesa Social, Jean Francisco Bezerra, disse que o público estimado da
manifestação em João Pessoa é de 22 mil pessoas. Ele confirmou que
nenhuma ocorrência grave foi registrada e que a principal característica
do movimento foi a tranquilidade com a qual os percursos foram feitos
pela multidão.
Depois de percorrerem as principais ruas
do Centro de João Pessoa, os milhares de manifestantes caminharam pela
avenida Epitácio Pessoa, com previsão de encerramento no Busto de
Tamandaré, na Orla.
A concentração do "João Pessoa, avante"
teve início a partir das 14 horas, quando as primeiras pessoas começaram
a se reunir em frente ao colégio estadual Lyceu Paraibano. Por volta
das 17 horas, o grupo formado por um público estimado em oito mil
pessoas, se dividiu em dois. Um deles seguiu para a Praça dos Três
Poderes, onde fica a sede do Poder Executivo estadual; mesmo não tendo
expediente em nenhuma das repartições, os manifestantes fizeram questão
de registrar passagem pelo local.
No caminho, eles acabaram paralisando temporariamente o trânsito por todas as vias que dão acesso ao Anel Interno da Lagoa.
O segundo grupo seguiu pelo percurso
anunciado previamente pelos organizadores da movimentação, passando pela
Praça da Independência e seguindo pela Avenida Epitácio Pessoa.
O grupo que optou por ir à Praça dos Três
Poderes acabou se dispersando logo em seguida e, por volta das 18 horas,
poucas pessoas estavam nas ruas.
De acordo com as autoridades policiais, a
principal característica da manifestação às 18h30 era a tranqüilidade.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento
Médico de Emergência (Samu), nenhuma ocorrência relacionada ao protesto
foi registrada.
Já a Polícia Militar informa que apenas
uma pessoa havia sido detida por incitação ao vandalismo, mas foi
liberada em seguida. Os policiais acompanham de longe toda a
movimentação e foram vaiados alguns dos manifestantes vaiaram.
Lideranças do movimento 'João Pessoa,
avante', obrigaram partidários do PSTU a retirarem suas bandeiras. "Fora
partidarização", gritavam.
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