Viver sob pressão o tempo todo, porém, tem o efeito contrário
A descoberta vai deixar muita gente mais relaxada:
um estudo indica que o estresse pode turbinar nosso cérebro. Mas só
aquele gerado em momentos de tensão aguda. O estresse crônico, este sim,
pode comprometer a imunidade e a saúde do coração.
Em estudos com ratos, os pesquisadores descobriram que eventos estressantes de curta duração fizeram com que as células-tronco das cobaias se transformassem em células nervosas que, cerca de duas semanas depois, melhoraram a performance mental dos bichinhos.
"Você sempre pensa que o estresse é algo ruim, mas não é", afirma Daniela Kaufer, professora associada na Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos EUA. Segundo ela, um pouco de estresse nos deixa mais atentos e melhora nossa memória e aprendizado.
Viver sob pressão o tempo todo, porém, tem o efeito contrário. Diversos estudos já demonstraram que o estresse crônico eleva os níveis de hormônios que prejudicam a produção de novos neurônios, prejudicando a memória. Além disso, essas substâncias aumentam o risco de obesidade, doenças cardíacas e depressão.
De acordo com Kaufer, havia poucos estudos sobre os efeitos do estresse agudo e muitos deles são contraditórios. Daí o interesse na pesquisa.
Ela e sua equipe deixaram as cobaias presas na gaiola por algumas horas, fazendo com que elas liberassem grandes quantidades de cortisol, o hormônio do estresse, mas por pouco tempo. Os ratos tiveram desempenho melhor em testes de memória duas semanas depois do evento, mas não dois dias depois.
Com técnicas de laboratório, a equipe também descobriu que as células nervosas deflagradas na situação de estresse eram as mesmas associadas à melhora no aprendizado 15 dias depois.
A pesquisadora avisa, no entanto, que situações de estresse agudo muito intensas podem ser prejudiciais, pois há risco de se desenvolver o transtorno do estresse pós-traumático. Mas a conclusão final, para ela, é positiva: o estresse é algo que pode fazer bem, contanto que não seja intenso demais, nem dure muito tempo.
Em estudos com ratos, os pesquisadores descobriram que eventos estressantes de curta duração fizeram com que as células-tronco das cobaias se transformassem em células nervosas que, cerca de duas semanas depois, melhoraram a performance mental dos bichinhos.
"Você sempre pensa que o estresse é algo ruim, mas não é", afirma Daniela Kaufer, professora associada na Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos EUA. Segundo ela, um pouco de estresse nos deixa mais atentos e melhora nossa memória e aprendizado.
Viver sob pressão o tempo todo, porém, tem o efeito contrário. Diversos estudos já demonstraram que o estresse crônico eleva os níveis de hormônios que prejudicam a produção de novos neurônios, prejudicando a memória. Além disso, essas substâncias aumentam o risco de obesidade, doenças cardíacas e depressão.
De acordo com Kaufer, havia poucos estudos sobre os efeitos do estresse agudo e muitos deles são contraditórios. Daí o interesse na pesquisa.
Ela e sua equipe deixaram as cobaias presas na gaiola por algumas horas, fazendo com que elas liberassem grandes quantidades de cortisol, o hormônio do estresse, mas por pouco tempo. Os ratos tiveram desempenho melhor em testes de memória duas semanas depois do evento, mas não dois dias depois.
Com técnicas de laboratório, a equipe também descobriu que as células nervosas deflagradas na situação de estresse eram as mesmas associadas à melhora no aprendizado 15 dias depois.
A pesquisadora avisa, no entanto, que situações de estresse agudo muito intensas podem ser prejudiciais, pois há risco de se desenvolver o transtorno do estresse pós-traumático. Mas a conclusão final, para ela, é positiva: o estresse é algo que pode fazer bem, contanto que não seja intenso demais, nem dure muito tempo.
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Saúde