Bergoglio é um opositor ferrenho do casamento
gay e “inimigo” dos Kirchner. A Argentina foi o primeiro país da
América Latina e o décimo no mundo a contar com uma lei de casamento
homossexual em todo seu território. Quando ainda era cardeal, Bergoglio
afirmou que o projeto de casamento entre pessoas do mesmo sexo se trata de um “movimento do diabo” que pretende “destruir o plano de Deus”.
Segundo John Allen Jr, um
dos mais experientes vaticanistas da atualidade, Bergoglio é um
ortodoxo inflexível em matéria de moral sexual e convicto opositor do
aborto, da união homossexual e da contracepção. Em 2010 ele afirmou que a
adoção de crianças por
gays é uma forma de discriminação contra as crianças, o que lhe valeu
uma reprimenda pública por parte da presidente argentina Cristina
Kirchner.
Ao mesmo tempo, ele demonstra sempre
profunda compaixão pelas vítimas da aids; em 2001, por exemplo, visitou
um sanatório para lavar e beijar os pés de 12 pacientes soropositivos.
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