Pistoleiro mata vereador por R$ 2 mil

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Os dois homens suspeitos de matar o vereador eleito de Pacatuba, no Ceará, Valdomiro de Sousa, de 35 anos, em janeiro deste ano, receberam cada um R$ 2.500 para cometer o crime, segundo a Polícia Civil. Desde o início desta semana, quatro pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime.
O vereador que assumiu a vaga da vítima na Câmara de Pacatuba José Cleudon, é o suspeito de de mandar matar Valdomiro. Cleudon foi preso durante sessão na Câmara nesta quinta-feira (21). Dois homens acusados de terem executado o vereador eleito foram presos em 13 de março. O quarto acusado foi preso nesta sexta-feira (22), ele é presidente do PDT em Pacatuba e primo de Natan, que assumiu ter atirado na vítima.
Segundo coronel Dantas, da Polícia Civil, o crime teve motivação política, para que o suplente assumisse a vaga da vítima. O advogado dos acusados, Valdécio Branco, nega a participação dos clientes no crime. “Não há necessidade desta prisão. Ele tem endereço fixo, tem profissão definida e estava no meio de uma reunião quando foi preso. Ele também não cometeu o crime e eu vou provar”, disse o advogado.
A delegada de Pacatuba diz que vai pedir a prisão preventiva dos quatro. Eles estão presos por meio de um decreto de prisão temporária, de cinco dias. “Temos evidências forte, e em virtude disso eles estão em prisão temporária. Temos que guardar o sigilo das informações para que possamos confirmar e assim eles passarem de uma prisão temporária, para um preventiva e que depois sejam presos”, diz a delegada, Milena Maciel.
Ainda segundo a polícia, um dos criminosos já trabalhava como “pistoleiro” há dois anos, e antes de ter sido preso, em Cascavel, planejava cometer outro crime. “Ele mesmo confessou que iria realizar um outro crime. Inclusive indicou o Conjunto Palmeiras (em Fortaleza) como sendo o local do crime”, diz a delegada.
A vítima foi baleada por Natan em janeiro deste ano, segundo a delegada. Ainda segundo a polícia, o homem que atirou fugiu em um veículo dirigido por Edvan, apontado como homem que acobertou a execuação. O vereador eleito chegou a ser levado a um hospital após sofrer cinco tiros, mas não resistiu aos ferimentos. Ele havia sido eleito vereador pela primeira vez e foi assassinado antes de assumir a vaga

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