Expectativas menos otimistas dos empresários do setor afetaram resultado do índice.
O Índice de Confiança do Comércio (Icom)
atingiu 122,7 pontos no trimestre findo em fevereiro, o que representa
queda de 0,9% em relação a igual trimestre do ano passado. De acordo com
dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira
(5), a piora no resultado foi determinada por expectativas menos otimistas dos empresários do setor em relação aos próximos meses.
Em contrapartida, houve resultado favorável no Índice da Situação Atual, o que sugere a manutenção de ritmo de atividade ainda intenso no primeiro trimestre de 2013, de acordo com a FGV.
Em termos relativos, houve avanço do subindicador de Situação Atual (ISA) e piora do Índice de Expectativas (IE). O ISA médio do trimestre findo em fevereiro foi 3,2% superior ao de igual período do ano anterior; em janeiro de 2013, a variação havia sido de 2,7%, na mesma base de comparação.
O ISA retrata a percepção dos empresários do comércio em relação à demanda no momento presente. Na média do trimestre findo em fevereiro, 21,1% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 16,7%, como fraca. Em igual período de 2012, estes percentuais haviam sido de 24% e 22,8%, respectivamente.
Já as expectativas para os próximos meses seguem menos favoráveis para os empresários do comércio. Na comparação com o ano passado, o Indicador Trimestral do Índice de Expectativas (IE) passou de -2% para -3,8%. Entre os quesitos integrantes deste subíndice, o que mede as expectativas em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu na piora da comparação anual entre janeiro e fevereiro, ao passar de -2,3% para -5,4%.
Varejo ampliado e restrito
No corte por segmento, no varejo restrito, que exclui veículos e material de construção, a variação interanual do indicador trimestral passou de -1,2%, no trimestre encerrado em janeiro, para -1,5%, em fevereiro.
No conceito de varejo ampliado, a variação passou de -0,7% para -1,5%, respectivamente, nos mesmos períodos.
A FGV destaca que o segmento de material para construção segue em queda, com taxas passando de -5% para -6,8%. Ainda com taxas positivas, mas também em desaceleração, o Índice de Confiança de veículos, motos e peças passou de 5,9% para 2,8%.
Já no atacado, as taxas interanuais trimestrais para os mesmos períodos foram de 1,1% e 0,1%, respectivamente.
A piora, no entanto, não foi generalizada. Em fevereiro, houve avanço em 9 dos 17 segmentos pesquisados do comércio. No varejo ampliado o índice melhorou em 8 de 13 segmentos. O atacado registrou melhora em 1 de 4 segmentos pesquisados.
Em contrapartida, houve resultado favorável no Índice da Situação Atual, o que sugere a manutenção de ritmo de atividade ainda intenso no primeiro trimestre de 2013, de acordo com a FGV.
Em termos relativos, houve avanço do subindicador de Situação Atual (ISA) e piora do Índice de Expectativas (IE). O ISA médio do trimestre findo em fevereiro foi 3,2% superior ao de igual período do ano anterior; em janeiro de 2013, a variação havia sido de 2,7%, na mesma base de comparação.
O ISA retrata a percepção dos empresários do comércio em relação à demanda no momento presente. Na média do trimestre findo em fevereiro, 21,1% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 16,7%, como fraca. Em igual período de 2012, estes percentuais haviam sido de 24% e 22,8%, respectivamente.
Já as expectativas para os próximos meses seguem menos favoráveis para os empresários do comércio. Na comparação com o ano passado, o Indicador Trimestral do Índice de Expectativas (IE) passou de -2% para -3,8%. Entre os quesitos integrantes deste subíndice, o que mede as expectativas em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu na piora da comparação anual entre janeiro e fevereiro, ao passar de -2,3% para -5,4%.
Varejo ampliado e restrito
No corte por segmento, no varejo restrito, que exclui veículos e material de construção, a variação interanual do indicador trimestral passou de -1,2%, no trimestre encerrado em janeiro, para -1,5%, em fevereiro.
No conceito de varejo ampliado, a variação passou de -0,7% para -1,5%, respectivamente, nos mesmos períodos.
A FGV destaca que o segmento de material para construção segue em queda, com taxas passando de -5% para -6,8%. Ainda com taxas positivas, mas também em desaceleração, o Índice de Confiança de veículos, motos e peças passou de 5,9% para 2,8%.
Já no atacado, as taxas interanuais trimestrais para os mesmos períodos foram de 1,1% e 0,1%, respectivamente.
A piora, no entanto, não foi generalizada. Em fevereiro, houve avanço em 9 dos 17 segmentos pesquisados do comércio. No varejo ampliado o índice melhorou em 8 de 13 segmentos. O atacado registrou melhora em 1 de 4 segmentos pesquisados.
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Economia