Policial do caso Pistorius é suspeito de 7 tentativas de assassinato

Detetive Hilton Botha deve ser julgado em maio. Ele teria atirado contra um ônibus que transportava sete pessoas.


Investigador Hilton Botha, durante audiência de fiança no tribunal de Pretória, na África do Sul, na última terça-feira (19). (Crédito: (Foto: Stephane de Sakutin / AFP Photo))
O policial que dirige a investigação do caso Oscar Pistoriusx, e que quarta-feira (20) testemunhou contra o corredor sul-africano, detetive Hilton Botha, tem pendentes contra si sete acusações de tentativa de assassinato, informou nesta quinta-feira (21) a polícia local, segundo a AFP.
"Fomos informados ontem (quarta-feira) de que as acusações de tentativas de assassinato foram restabelecidas contra Hilton Botha", declarou o porta-voz da polícia, Neville Malila, pouco antes da chegada ao tribunal de Oscar Pistorius, o atleta paralímpico acusado pela morte de sua namorada, para uma nova audiência.
O tribunal deve decidir nesta quinta-feira sobre o pedido de fiança do atleta, que foi acusado pela promotoria de assassinato com premeditação por ter atirado várias vezes contra a jovem no dia 14 de fevereiro.
Botha foi acusado pela primeira vez em 2009, mas as acusações foram retiradas provisoriamente e o caso passou à Promotoria, segundo Malila. "Ontem, a Promotoria nos informou que ele será acusado", disse o porta-voz, antes de acrescentar que o julgamento deverá acontecer em maio.
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"No momento, Botha continua à frente do caso", afirmou Malila, desmentindo uma informação da rádio EWN que citou um representante da promotoria que teria declarado que o investigador "não poderia continuar com esta investigação".
Malila afirmou que Botha teria disparado contra um micro-ônibus que transportava sete viajantes para tentar detê-lo.
Botha investiga se Pistorius matou sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, encontrada morta há uma semana na casa do atleta paralímpico em Pretória.
Pistorius deverá conhecer nesta quinta, após sete noites em custódia policial, se poderá ser libertado mediante pagamento de fiança. O Tribunal da Magistratura de Pretória adiou três vezes a decisão sobre a fiança.
G1 Mundo

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