Senador fez duras críticas aos governos de Lula e Dilma Rousseff pela demora no término das obras
A dificuldade de o governo federal concluir a transposição do Rio
São Francisco foi alvo de discurso do senador Cícero Lucena (PSDB-PB)
nesta segunda-feira (18). Ele fez duras críticas aos governos de Lula e
Dilma Rousseff pela demora no término das obras, que já custam o triplo
do planejado. De acordo com Cícero Lucena, apesar da promessa de
socorrer a região do semiárido, esses dois presidentes teriam sido mais
bem sucedidos no marketing do que na efetiva distribuição de água.
- Para um projeto que se enquadra no chamado PAC, ou Programa de Aceleração do Crescimento, tem faltado o vetor essencial: celeridade. O que temos, neste início de 2013, são desculpas e explicações evasivas para obras abandonadas, muitas em franca deterioração, servindo de habitáculo para bodes e jumentos. Uma superficial pesquisa na Internet é capaz de fornecer inúmeras imagens desoladoras da inação e da incompetência do atual governo, reclamou.
O senador lembrou que transposição foi acertada ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, com orçamento inicial de R$ 4,8 bilhões e prevista para 2012. No entanto, disse ele, os gastos atingem R$ 8,2 bilhões com apenas 43% das obras estão concluídas, e, ainda assim, graças ao empenho do Exército no projeto, que estaria com quatro dos nove lotes paralisados.
Comissão
Cícero Lucena informou que até o final da semana serão ouvidos, no Senado, representantes de 12 empreiteiras responsáveis pelas obras de transposição. Numa audiência pública, a comissão especial do Senado que acompanha o projeto deve tentar “descobrir as razões para tamanha flexibilização do cronograma inicial e para a terrível escalada de custos”. O governo federal estima a conclusão das obras apenas para depois das eleições presidenciais do ano que vem, provavelmente em 2015.
Para o senador, o problema de gestão das obras deve-se a ausência de planejamento, indiferença no cumprimento de prazos e “eloquente conivência dos órgãos responsáveis que evidenciam a lamentável situação presente”. Cícero classificou o fato como “ruinosa frouxidão administrativa petista”.
- Mas o que temos, neste início de 2013, são desculpas e explicações evasivas para obras abandonadas, muitas em franca deterioração, servindo de morada para bodes e jumentos.
Ele lembrou que a obra, quando concluída, deve beneficiar 12 milhões de pessoas que vivem no semiárido, principalmente em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. O parlamentar lembrou que último sábado participou (16) participou da posse do novo Bispo da Diocese de Patos, na Paraíba, Dom Eraldo Bispo da Silva. “Na sua homilia, ele tratou do descaso, do abandono, do sofrimento, da angústia, da agonia do povo nordestino por falta de ações concretas, responsáveis e sérias por parte dos governantes”, ressaltou.
Lucena concluiu pedindo a transcrição nos Anais da Casa do artigo assinado pelo jornalista Elio Gaspari do jornal Folha de S.Paulo do último domingo (17). Gaspari resume a saga de nosso povo tão calejado: "Sertanejos precisam de água, não de marquetagem".
Assessoria
- Para um projeto que se enquadra no chamado PAC, ou Programa de Aceleração do Crescimento, tem faltado o vetor essencial: celeridade. O que temos, neste início de 2013, são desculpas e explicações evasivas para obras abandonadas, muitas em franca deterioração, servindo de habitáculo para bodes e jumentos. Uma superficial pesquisa na Internet é capaz de fornecer inúmeras imagens desoladoras da inação e da incompetência do atual governo, reclamou.
O senador lembrou que transposição foi acertada ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, com orçamento inicial de R$ 4,8 bilhões e prevista para 2012. No entanto, disse ele, os gastos atingem R$ 8,2 bilhões com apenas 43% das obras estão concluídas, e, ainda assim, graças ao empenho do Exército no projeto, que estaria com quatro dos nove lotes paralisados.
Comissão
Cícero Lucena informou que até o final da semana serão ouvidos, no Senado, representantes de 12 empreiteiras responsáveis pelas obras de transposição. Numa audiência pública, a comissão especial do Senado que acompanha o projeto deve tentar “descobrir as razões para tamanha flexibilização do cronograma inicial e para a terrível escalada de custos”. O governo federal estima a conclusão das obras apenas para depois das eleições presidenciais do ano que vem, provavelmente em 2015.
Para o senador, o problema de gestão das obras deve-se a ausência de planejamento, indiferença no cumprimento de prazos e “eloquente conivência dos órgãos responsáveis que evidenciam a lamentável situação presente”. Cícero classificou o fato como “ruinosa frouxidão administrativa petista”.
- Mas o que temos, neste início de 2013, são desculpas e explicações evasivas para obras abandonadas, muitas em franca deterioração, servindo de morada para bodes e jumentos.
Ele lembrou que a obra, quando concluída, deve beneficiar 12 milhões de pessoas que vivem no semiárido, principalmente em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. O parlamentar lembrou que último sábado participou (16) participou da posse do novo Bispo da Diocese de Patos, na Paraíba, Dom Eraldo Bispo da Silva. “Na sua homilia, ele tratou do descaso, do abandono, do sofrimento, da angústia, da agonia do povo nordestino por falta de ações concretas, responsáveis e sérias por parte dos governantes”, ressaltou.
Lucena concluiu pedindo a transcrição nos Anais da Casa do artigo assinado pelo jornalista Elio Gaspari do jornal Folha de S.Paulo do último domingo (17). Gaspari resume a saga de nosso povo tão calejado: "Sertanejos precisam de água, não de marquetagem".
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Politica