País é o segundo no ranking mundial de plásticas, atrás apenas dos EUA. Cirurgia mais realizada em 2011 entre brasileiras foi lipoaspiração.
O Brasil é líder mundial no número de colocação de
prótese no glúteo (gluteoplastia), cirurgia plástica na vagina, também
chamada de cirurgia íntima, e procedimento cirúrgico para corrigir as
“orelhas de abano” (otoplastia), segundo dados divulgados em janeiro
pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS, na sigla em
inglês), referentes ao ano de 2011, o último período avaliado pela
instituição.
Naquele ano, 21,4 mil brasileiras aumentaram o bumbum, 9 mil mulheres aderiram ao rejuvenescimento do órgão sexual e 28 mil pessoas corrigiram as orelhas. Os números são bastante superiores aos registrados nos Estados Unidos, por exemplo, que é o campeão em cirurgias plásticas no mundo, onde foram realizadas 5,9 mil gluteoplastias, 2,4 mil cirurgias íntimas e 7,8 mil otoplastias.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, José Horácio Aboudib, o Brasil é pioneiro quando o assunto é cirurgia no bumbum. O número desse procedimento aumentou 367% nos últimos quatro anos, segundo a entidade.
“A técnica atual foi desenvolvida no Brasil há cerca de cinco anos. A técnica anterior, desenvolvida no México, apresentava muitos problemas, porque a prótese ficava embaixo da pele. Já a técnica brasileira coloca a prótese dentro do músculo, onde fica bem mais firme e não é tão perceptível”, explica Aboudib.
O médico atribui o aumento vertiginoso desse tipo de cirurgia entre as brasileiras aos bons resultados obtidos pela nova técnica que, segundo ele, foi desenvolvida inicialmente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). “Antes disso, os pacientes tinham muitos problemas porque a prótese saia do lugar e era preciso fazer correções”, explica.
Já a cirurgia íntima consiste basicamente na redução dos pequenos lábios, quando eles ultrapassam os grandes lábios, explica o médico. Esse tipo de operação também é chamada de ninfoplastia ou labioplastia.
“A cirurgia retira esses excessos de pele para deixar a vagina com outro aspecto. Há uma inibição de muitas pacientes como essa situação quando estão diante do parceiro sexual. Há casos também em que o excesso de pele gera incomodo durante a relação”, argumenta Aboudib.
Ranking Mundial
Em números absolutos, o Brasil é o segundo no ranking de cirurgias plásticas, com 905 mil procedimentos realizados em 2011, atrás somente dos Estados Unidos, que registrou 1,1 milhão.
“Quantitativamente os EUA tiveram um número de operações superior ao do Brasil, no entanto se levarmos em consideração a população total dos dois países, veremos que o número de cirurgias per capita em ambos é muito próximo, apesar do poder aquisitivo dos americanos ser muito superior”, afirma o Dr. Aboudib.
Ao todo, foram contabilizados em 2011, 6,3 milhões de cirurgias plásticas no mundo. Os dados levantados pela ISAPS levaram em contas informações fornecidas por 996 cirurgiões plásticos, entre eles 431 americanos e 172 brasileiros.
“O conceito de saúde da OMS (Organização Mundial de Saúde) diz que ela é o bem estar físico, social e mental. Não adiante ter um coração funcionando bem, se a pessoa não se sente bem consigo mesma. Esse conceito também inclui a estética”, defende Aboudib.
As mais pedidas
A lipoaspiração continua sendo a cirurgia mais popular entre os brasileiros. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica houve um crescimento de 129% no número dessas operações entre 2007 e 2011. Neste último, foram contabilizadas 211 mil. “Sempre foi o procedimento mais comum entre o público feminino e masculino”, lembra Dr. Aboudib.
Após a operação para retirada de gordura, as cirurgias estéticas mais realizadas pelos brasileiros são: aumento de mamas (148 mil, em 2011), abdominoplastia (95 mil) e blefaroplastia (90 mil) – retirada de excesso de pele nas pálpebras.
Os dados foram coletados antes da polêmica envolvendo as próteses mamárias no final de 2011, que levaram a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a cancelar o registro dos produtos da marca PIP, após testes internacionais mostrarem que algumas unidades do produto foram adulteradas com silicone industrial, que é impróprio para a saúde.
Naquele ano, 21,4 mil brasileiras aumentaram o bumbum, 9 mil mulheres aderiram ao rejuvenescimento do órgão sexual e 28 mil pessoas corrigiram as orelhas. Os números são bastante superiores aos registrados nos Estados Unidos, por exemplo, que é o campeão em cirurgias plásticas no mundo, onde foram realizadas 5,9 mil gluteoplastias, 2,4 mil cirurgias íntimas e 7,8 mil otoplastias.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, José Horácio Aboudib, o Brasil é pioneiro quando o assunto é cirurgia no bumbum. O número desse procedimento aumentou 367% nos últimos quatro anos, segundo a entidade.
“A técnica atual foi desenvolvida no Brasil há cerca de cinco anos. A técnica anterior, desenvolvida no México, apresentava muitos problemas, porque a prótese ficava embaixo da pele. Já a técnica brasileira coloca a prótese dentro do músculo, onde fica bem mais firme e não é tão perceptível”, explica Aboudib.
O médico atribui o aumento vertiginoso desse tipo de cirurgia entre as brasileiras aos bons resultados obtidos pela nova técnica que, segundo ele, foi desenvolvida inicialmente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). “Antes disso, os pacientes tinham muitos problemas porque a prótese saia do lugar e era preciso fazer correções”, explica.
Já a cirurgia íntima consiste basicamente na redução dos pequenos lábios, quando eles ultrapassam os grandes lábios, explica o médico. Esse tipo de operação também é chamada de ninfoplastia ou labioplastia.
“A cirurgia retira esses excessos de pele para deixar a vagina com outro aspecto. Há uma inibição de muitas pacientes como essa situação quando estão diante do parceiro sexual. Há casos também em que o excesso de pele gera incomodo durante a relação”, argumenta Aboudib.
Ranking Mundial
Em números absolutos, o Brasil é o segundo no ranking de cirurgias plásticas, com 905 mil procedimentos realizados em 2011, atrás somente dos Estados Unidos, que registrou 1,1 milhão.
“Quantitativamente os EUA tiveram um número de operações superior ao do Brasil, no entanto se levarmos em consideração a população total dos dois países, veremos que o número de cirurgias per capita em ambos é muito próximo, apesar do poder aquisitivo dos americanos ser muito superior”, afirma o Dr. Aboudib.
Ao todo, foram contabilizados em 2011, 6,3 milhões de cirurgias plásticas no mundo. Os dados levantados pela ISAPS levaram em contas informações fornecidas por 996 cirurgiões plásticos, entre eles 431 americanos e 172 brasileiros.
“O conceito de saúde da OMS (Organização Mundial de Saúde) diz que ela é o bem estar físico, social e mental. Não adiante ter um coração funcionando bem, se a pessoa não se sente bem consigo mesma. Esse conceito também inclui a estética”, defende Aboudib.
As mais pedidas
A lipoaspiração continua sendo a cirurgia mais popular entre os brasileiros. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica houve um crescimento de 129% no número dessas operações entre 2007 e 2011. Neste último, foram contabilizadas 211 mil. “Sempre foi o procedimento mais comum entre o público feminino e masculino”, lembra Dr. Aboudib.
Após a operação para retirada de gordura, as cirurgias estéticas mais realizadas pelos brasileiros são: aumento de mamas (148 mil, em 2011), abdominoplastia (95 mil) e blefaroplastia (90 mil) – retirada de excesso de pele nas pálpebras.
Os dados foram coletados antes da polêmica envolvendo as próteses mamárias no final de 2011, que levaram a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a cancelar o registro dos produtos da marca PIP, após testes internacionais mostrarem que algumas unidades do produto foram adulteradas com silicone industrial, que é impróprio para a saúde.
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Saúde