Para ele, o prejuízo foi consolidado com o novo regime automotivo
O número de carros
importados vendidos no Brasil teve forte queda de 35,2% no ano passado,
segundo dados da Abeiva (Associação Brasileiras das Empresas
Importadoras de de Veículos Automotores) divulgados nesta quarta-feira
(9).
Após vender quase 200 mil veículos em 2011, o número de unidades emplacadas caiu para 129,2 mil em 2012.
Com o resultado, a Abeiva respondeu por somente 3,55% de participação nas vendas do mercado brasileiro.
Foram comercializadas 3,63 milhões de unidades no ano passado, alta de 6,1% ante 2011 (3,42 milhões).
Considerando somente o segmento de veículos importados, as associadas à Abeiva representaram 16,5% do mercado. Os 83,5% restantes ficaram com os veículos importados por montadoras locais (784,1 mil unidades emplacadas em 2012).
IPI E REGIME AUTOMOTIVO
"Experimentamos em 2012 o pior ano da história de 22 anos do segmento oficial de importação de veículos automotores no Brasil", disse o presidente da associação, Flavio Padovan, em nota.
Ele atribui a forte queda ao decreto 7.567, de setembro de 2011, que aumentou em 30 pontos percentuais a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de carros importados. "Nosso setor sofreu duro impacto", disse.
Para ele, o prejuízo foi consolidado com o novo regime automotivo implantado em outubro desde ano, o Inovar-Auto.
INOVAR-AUTO
Das 29 empresas associadas à entidade, somente três conseguiram aumentar as vendas. Vinte e três marcas registraram índices negativos e três ainda não iniciaram suas atividades operacionais no país.
Segundo a Abeiva, 26 empresas solicitaram habilitação ao Inovar-Auto e Bentley, BMW, Chery, JAC Motors, Porsche, Rely, SsangYong, Suzuki e Volvo já obtiveram aprovação.
Na avaliação de Padovan, "a situação de nossas associadas BMW, Chery, JAC Motors e Suzuki --esta já em fase de lançamento do veículo nacional-- está bem definida" e outras deverão anunciar fábricas em breve, "mas a maioria não terá condições" de fazer investimentos no Brasil.
2103
Para 2013, a estimativa da entidade é de crescimento nas vendas das associadas. A Abeiva projeta que serão comercializadas 150 mil unidades, alta de 16% ante 2012, mas resultado ainda inferior ao desempenho de 2011.
Após vender quase 200 mil veículos em 2011, o número de unidades emplacadas caiu para 129,2 mil em 2012.
Com o resultado, a Abeiva respondeu por somente 3,55% de participação nas vendas do mercado brasileiro.
Foram comercializadas 3,63 milhões de unidades no ano passado, alta de 6,1% ante 2011 (3,42 milhões).
Considerando somente o segmento de veículos importados, as associadas à Abeiva representaram 16,5% do mercado. Os 83,5% restantes ficaram com os veículos importados por montadoras locais (784,1 mil unidades emplacadas em 2012).
IPI E REGIME AUTOMOTIVO
"Experimentamos em 2012 o pior ano da história de 22 anos do segmento oficial de importação de veículos automotores no Brasil", disse o presidente da associação, Flavio Padovan, em nota.
Ele atribui a forte queda ao decreto 7.567, de setembro de 2011, que aumentou em 30 pontos percentuais a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de carros importados. "Nosso setor sofreu duro impacto", disse.
Para ele, o prejuízo foi consolidado com o novo regime automotivo implantado em outubro desde ano, o Inovar-Auto.
INOVAR-AUTO
Das 29 empresas associadas à entidade, somente três conseguiram aumentar as vendas. Vinte e três marcas registraram índices negativos e três ainda não iniciaram suas atividades operacionais no país.
Segundo a Abeiva, 26 empresas solicitaram habilitação ao Inovar-Auto e Bentley, BMW, Chery, JAC Motors, Porsche, Rely, SsangYong, Suzuki e Volvo já obtiveram aprovação.
Na avaliação de Padovan, "a situação de nossas associadas BMW, Chery, JAC Motors e Suzuki --esta já em fase de lançamento do veículo nacional-- está bem definida" e outras deverão anunciar fábricas em breve, "mas a maioria não terá condições" de fazer investimentos no Brasil.
2103
Para 2013, a estimativa da entidade é de crescimento nas vendas das associadas. A Abeiva projeta que serão comercializadas 150 mil unidades, alta de 16% ante 2012, mas resultado ainda inferior ao desempenho de 2011.
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Economia