Motins em presídios deixou duas detentos mortos; secretaria vai investigar
O secretário da Administração Penitenciária, delegado Wallber Virgolino, já determinou a instauração de sindicância para apurar as causas de duas rebeliões ocorridas na Penitenciária Flósculo da Nóbrega (Presídio do Roger) em João Pessoa e Regional de Guarabira (Brejo paraibano) que provocaram duas mortes.
Na Capital o motim foi controlado após a entrada de policiais de grupos especiais da PM,o mesmo ocorrendo em Guarabira, onde os presos chegaram a amarrar um interno, espancar e tentar queimá-lo. Os detentos considerados ‘dedo duro’ (X9) e estupradores eram os alvos dos revoltados.
As primeiras informações são de que os presos se revoltaram por causa da mudança na direção do Presídio do Roger. Josinaldo Porto foi exonerado em ato publicado no Diário Oficial.
Em consequência do tumulto ficaram feridos Cristiano Renato da Cruz, 24 anos; Igor Henrique Vasconcelos de Medeiros, 22; Pedro Luiz Garcia Junior, 32; Fabiano da Silva Lima, 24; Nilton Cezar dos Santos
Costa, 28; Everton Luiz Souza Eufrazio, 21; Cristovão Laurentino do Nascimento; Luciano Santos de Oliveira, 23; Derivaldo de Olívio da Silva, 27; Carlos Antonio da Silva, 24; Francisco de Assis Lima Duarte, 27; Geraldo Gonçalves Filho, 42. Um dos presos morreu, identificado por Ariclene Silva da Costa, de 25 anos. Alcides Santos de Melo, 20 anos foi levado para o Trauma, depois de medicado recebeu alta.
Presídio de Guarabira - Marcelo. Essa é a única identificação do preso que morreu durante a rebelião iniciada na tarde dessa segunda-feira, 28, no Presídio Regional de Guarabira, que deixou mais quatro presos feridos. São eles: João Medeiros da Silva, 52 anos; Danilo da Silva Mousinho, 22 e Genival Gomes da Silva, 44 e André Mendes, de idade não informada. Para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa foi transferido Bruno Bezerra Pinheiro, 22.
A confusão no presídio de Guarabira teve início quando no final da tarde o diretor determinou o recolhimento dos presos e, segundo um deles a suspensão da transmissão de um filme que estava sendo veiculado por volta das 16h.
A rebelião no presídio que abriga detentos da região do Brejo paraibano durou cerca de quatro horas. O tenente coronel Valério, comandante do 4º Batalhão da PM, afirmou que os detentos nada reivindicavam apenas gritavam e garantiram que iriam matar reféns caso a polícia resolvesse invadir. “Conseguimos controlar o tumulto. Os casos de violência contra os presos foram praticados pelos próprios internos”, garantiu.
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