Protesto exige a reintegração de todos os funcionários desligados pelo banco espanhol.
Nesta quarta-feira (5), os bancários vão paralisar
por 24 horas as atividades do Banco Santander, em João Pessoa, nas
agências Praça 1817, Cruz das Armas e Tambauzinho em protesto contra as
demissões em massa e exigindo a reintegração de todos os funcionários
desligados pelo banco espanhol.
A paralisação é a primeira resposta diante da onda de dispensas imotivadas que foi deflagrada pelo banco na semana passada, culminando com a demissão de 1.000 bancários nesta segunda-feira (3). E já há rumores de que esse número poderá chegar a 5.000 desligamentos até sexta-feira, em todo o país.
No Nordeste, os números levantados por alguns sindicatos são assustadores. Ocorreram 30 demissões em Pernambuco, 23 na Bahia, 14 em Alagoas e 10 aqui na Paraíba. Na sua maioria, os desligados foram gerentes de agências, com mais de 10 anos de banco e salários mais elevados.
Para Marcelo Alves, secretário geral do Sindicato dos Bancários da Paraíba, é um absurdo essa postura do Santander aqui no Brasil. “Os trabalhadores brasileiros são os principais responsáveis por 26% do resultado global de um banco que não demite na Espanha onde há crise, nem em outros países da América Latina. Não vamos aceitar que o Santander dispense os bancários daqui de jeito nenhum”, argumentou.
Lucro
O secretário geral também chamou a atenção para o lucro do Santander nos nove primeiros meses do ano: R$ 5,694 bilhões, no Brasil. “Em vez de demitir, o banco espanhol deveria era contratar mais bancários, como foi reivindicado pelas entidades sindicais na reunião do dia 22 de novembro”, enfatizou.
Falta de respeito
Ao demitir trabalhadores faltando menos de um mês para o Natal, o banco Santander mostra claramente que não respeita o Brasil e os brasileiros. “Exigimos a suspensão imediata das demissões, a manutenção dos empregos e a geração de novos postos de trabalho, como forma de responsabilidade social e contrapartida para o desenvolvimento do País”, conclui Marcelo Alves.
A paralisação é a primeira resposta diante da onda de dispensas imotivadas que foi deflagrada pelo banco na semana passada, culminando com a demissão de 1.000 bancários nesta segunda-feira (3). E já há rumores de que esse número poderá chegar a 5.000 desligamentos até sexta-feira, em todo o país.
No Nordeste, os números levantados por alguns sindicatos são assustadores. Ocorreram 30 demissões em Pernambuco, 23 na Bahia, 14 em Alagoas e 10 aqui na Paraíba. Na sua maioria, os desligados foram gerentes de agências, com mais de 10 anos de banco e salários mais elevados.
Para Marcelo Alves, secretário geral do Sindicato dos Bancários da Paraíba, é um absurdo essa postura do Santander aqui no Brasil. “Os trabalhadores brasileiros são os principais responsáveis por 26% do resultado global de um banco que não demite na Espanha onde há crise, nem em outros países da América Latina. Não vamos aceitar que o Santander dispense os bancários daqui de jeito nenhum”, argumentou.
Lucro
O secretário geral também chamou a atenção para o lucro do Santander nos nove primeiros meses do ano: R$ 5,694 bilhões, no Brasil. “Em vez de demitir, o banco espanhol deveria era contratar mais bancários, como foi reivindicado pelas entidades sindicais na reunião do dia 22 de novembro”, enfatizou.
Falta de respeito
Ao demitir trabalhadores faltando menos de um mês para o Natal, o banco Santander mostra claramente que não respeita o Brasil e os brasileiros. “Exigimos a suspensão imediata das demissões, a manutenção dos empregos e a geração de novos postos de trabalho, como forma de responsabilidade social e contrapartida para o desenvolvimento do País”, conclui Marcelo Alves.
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