Sem consenso, ajuda emergencial não pode ser desembolsada. Haverá nova discussão em 6 dias.

Os credores internacionais da Grécia não conseguiram chegar a um acordo pela segunda semana seguida sobre como diminuir a dívida do país para um nível sustentável e terão uma terceira rodada de negociações para resolver seu problema mais espinhoso em seis dias.
Após quase 12 horas de negociações que vararam a noite em que foram discutidas uma série de opções, os ministros das Finanças da zona do euro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) não chegaram a um consenso, sem o qual a ajuda emergencial não pode ser desembolsada para Atenas.
"Nós estamos perto de um acordo, mas é preciso fazer verificações técnicas e cálculos financeiros, e é realmente por razões técnicas que a essa hora do dia não é possível serem feitas de forma apropriada e portanto nós estamos interrompendo a reunião e retomando-a na próxima segunda-feira", afirmou a repórteres o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.
"Não há grandes desacordos políticos", disse ele.
Um documento preparado para a reunião e visto pela Reuters declarou que a dívida grega não pode ser cortada para 120 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020, o nível considerado sustentável pelo FMI, a menos que os Estados-membros da zona do euro assumam perdas de uma parcela de seus empréstimos à Grécia ou que o FMI concorde em ampliar seu prazo em dois anos, para 2022.

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