Crianças mais pesadas têm área e volume cerebrais maiores no futuro. Cientistas, no entanto, não acharam ligação com funcionamento cerebral.
O peso
de uma criança saudável na hora do nascimento pode influenciar seu
desenvolvimento cerebral na infância e na adolescência, aponta um novo
estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Oslo, na Noruega, e
da Universidade da Califórnia, nos EUA, entre outras instituições
americanas.
A descoberta está descrita na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS) desta segunda-feira (19).
Segundo os cientistas, alguns traços mentais, comportamentais e de funcionamento do cérebro podem ser rastreados ainda na fase fetal. Apesar disso, pouco se sabe sobre a relação entre variações normais no crescimento do indivíduo dentro da barriga da mãe e seu desenvolvimento cerebral em fases posteriores da vida.
Para esse trabalho, os autores liderados por Kristine Walhovd usaram informações de pesquisas feitas em vários lugares dos EUA com 628 crianças, adolescentes e adultos jovens saudáveis. O peso deles ao nascer – considerado ideal entre 2,5 kg e 4,5 kg – foi comparado com a estrutura, a área e o volume do cérebro.
Mesmo entre participantes com perfil parecido de idade, sexo, renda familiar e ascendência genética, os que pesavam mais quando bebês tiveram uma área e um volume cerebrais maiores do que aqueles mais magrinhos ao nascer.
E uma das regiões mais relacionadas ao peso está ligada também à resolução de conflitos cognitivos. Para determinar se essas diferenças estruturais poderiam afetar as funções do cérebro, os autores fizeram um teste padrão, mas não encontraram uma relação entre esses dois fatores.
Apesar disso, segundo o artigo, vários estudos têm documentado uma relação entre o baixo peso ao nascer e uma maior incidência de diabetes e doenças nas artérias coronárias. Por outro lado, crianças com peso alto também correm risco de diabetes e problemas cardiovasculares no futuro.
A descoberta está descrita na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS) desta segunda-feira (19).
Segundo os cientistas, alguns traços mentais, comportamentais e de funcionamento do cérebro podem ser rastreados ainda na fase fetal. Apesar disso, pouco se sabe sobre a relação entre variações normais no crescimento do indivíduo dentro da barriga da mãe e seu desenvolvimento cerebral em fases posteriores da vida.
Para esse trabalho, os autores liderados por Kristine Walhovd usaram informações de pesquisas feitas em vários lugares dos EUA com 628 crianças, adolescentes e adultos jovens saudáveis. O peso deles ao nascer – considerado ideal entre 2,5 kg e 4,5 kg – foi comparado com a estrutura, a área e o volume do cérebro.
Mesmo entre participantes com perfil parecido de idade, sexo, renda familiar e ascendência genética, os que pesavam mais quando bebês tiveram uma área e um volume cerebrais maiores do que aqueles mais magrinhos ao nascer.
E uma das regiões mais relacionadas ao peso está ligada também à resolução de conflitos cognitivos. Para determinar se essas diferenças estruturais poderiam afetar as funções do cérebro, os autores fizeram um teste padrão, mas não encontraram uma relação entre esses dois fatores.
Apesar disso, segundo o artigo, vários estudos têm documentado uma relação entre o baixo peso ao nascer e uma maior incidência de diabetes e doenças nas artérias coronárias. Por outro lado, crianças com peso alto também correm risco de diabetes e problemas cardiovasculares no futuro.
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Saúde