Após 3 dias de violência e 29 mortes, ofensiva terrestre pode estar próxima.
O Exército de Israel informou nesta sexta-feira (16)
que estava bloqueando para a passagem de civis três estradas em
território israelense que levam à Faixa de Gaza ou fazem fronteira com
ela.
"Há uma zona militar fechada", afirmou um porta-voz, que explicou que a estrada 232, a rota 10 e parte da rota 4 foram fechadas ao tráfego não militar. "São as principais estradas em torno da Faixa de Gaza."
A medida pode ser de preparação para uma ofensiva terrestre ao território palestino, após três dias de escalada da violência na região e que já provocaram pelo menos 29 mortes.
Segundo o secretário de gabinete, Zvi Hauser, o governo de Israel está buscando a aprovação ministerial para recrutar até 75 mil soldados reservistas para a possível ofensiva.
Jerusalém na mira
Também nesta sexta, um foguete lançado pelo braço armado do Hamas caiu na região de Jerusalém.
Ele atingiu uma região não habitada no conjunto de colônias do Goush Etzion, na Cisjordânia, sudoeste de Jerusalém, sem causar vítimas, segundo a polícia.
Sirenes antiaéreas soaram na cidade, que fica a 70 quilômetros da Faixa de Gaza, antes de um impacto ser ouvido, segundo testemunhas.
A Cidade Santa é um dos principais pontos das emperradas negociações de paz entre os dois países.
Israel considera Jerusalém como sua capital "'unificada e indivisível", além de sede do governo, enquanto os palestinos querem transformar a parte oriental da cidade na capital de seu futuro Estado.
Tel Aviv
Mais cedo, o Hamas lançou um foguete Qassam em direção à cidade israelense de Tel Aviv. Ele caiu no mar. Sirenes e uma forte explosão também assustaram os moradores.
Na quinta e sexta-feira foram disparados três foguetes contra Tel Aviv, e dois deles caíram no mar.
No total, 26 palestinos foram mortos em três dias e 235 ficaram feridos em cerca de 500 ataques aéreos israelenses, enquanto três civis israelenses morreram na queda de um foguete sobre um imóvel no sul de Israel.
Um porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia acusado pouco antes o Hamas, que governa Gaza, de não respeitar uma trégua provisória anunciada por Israel durante a visita do premiê do Egito, Hisham Kandil, ao território.
"O Hamas não respeita a visita do primeiro-ministro egípcio a Gaza e viola a trégua temporária com a qual Israel concordou durante a visita", disse Ofir Gendelman, porta-voz de Netanyahu, que está em campanha eleitoral.
O Hamas afirmou que esperou a saída de Kandil para retomar os ataques.
Egito
Durante a visita de solidariedade, Kandil disse que seu país vai "intensificar esforços" para conseguir uma trégua entre os grupos armados palestinos e Israel.
Ele fez em uma breve visita ao território para tentar deter a violência dos últimos dias, detonada após Israel ter matado, na quarta-feira, Ahmed Jaabali, principal comandante militar do Hamas.
Uma autoridade palestina próxima aos mediadores do Egito disse à Reuters que a visita de Kandil era o começo de um processo para explorar a possibilidade de se chegar a uma trégua. "É cedo para falar de qualquer detalhe ou de como as coisas vão evoluir", afirmou.
A violência em Gaza criou preocupação em um Oriente Médio agitado por dois anos de revoluções democráticas no mundo árabe e uma guerrra civil na Síria que ameaça se espalhar por toda a região.
"Há uma zona militar fechada", afirmou um porta-voz, que explicou que a estrada 232, a rota 10 e parte da rota 4 foram fechadas ao tráfego não militar. "São as principais estradas em torno da Faixa de Gaza."
A medida pode ser de preparação para uma ofensiva terrestre ao território palestino, após três dias de escalada da violência na região e que já provocaram pelo menos 29 mortes.
Segundo o secretário de gabinete, Zvi Hauser, o governo de Israel está buscando a aprovação ministerial para recrutar até 75 mil soldados reservistas para a possível ofensiva.
Jerusalém na mira
Também nesta sexta, um foguete lançado pelo braço armado do Hamas caiu na região de Jerusalém.
Ele atingiu uma região não habitada no conjunto de colônias do Goush Etzion, na Cisjordânia, sudoeste de Jerusalém, sem causar vítimas, segundo a polícia.
Sirenes antiaéreas soaram na cidade, que fica a 70 quilômetros da Faixa de Gaza, antes de um impacto ser ouvido, segundo testemunhas.
A Cidade Santa é um dos principais pontos das emperradas negociações de paz entre os dois países.
Israel considera Jerusalém como sua capital "'unificada e indivisível", além de sede do governo, enquanto os palestinos querem transformar a parte oriental da cidade na capital de seu futuro Estado.
Tel Aviv
Mais cedo, o Hamas lançou um foguete Qassam em direção à cidade israelense de Tel Aviv. Ele caiu no mar. Sirenes e uma forte explosão também assustaram os moradores.
Na quinta e sexta-feira foram disparados três foguetes contra Tel Aviv, e dois deles caíram no mar.
No total, 26 palestinos foram mortos em três dias e 235 ficaram feridos em cerca de 500 ataques aéreos israelenses, enquanto três civis israelenses morreram na queda de um foguete sobre um imóvel no sul de Israel.
Um porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia acusado pouco antes o Hamas, que governa Gaza, de não respeitar uma trégua provisória anunciada por Israel durante a visita do premiê do Egito, Hisham Kandil, ao território.
"O Hamas não respeita a visita do primeiro-ministro egípcio a Gaza e viola a trégua temporária com a qual Israel concordou durante a visita", disse Ofir Gendelman, porta-voz de Netanyahu, que está em campanha eleitoral.
O Hamas afirmou que esperou a saída de Kandil para retomar os ataques.
Egito
Durante a visita de solidariedade, Kandil disse que seu país vai "intensificar esforços" para conseguir uma trégua entre os grupos armados palestinos e Israel.
Ele fez em uma breve visita ao território para tentar deter a violência dos últimos dias, detonada após Israel ter matado, na quarta-feira, Ahmed Jaabali, principal comandante militar do Hamas.
Uma autoridade palestina próxima aos mediadores do Egito disse à Reuters que a visita de Kandil era o começo de um processo para explorar a possibilidade de se chegar a uma trégua. "É cedo para falar de qualquer detalhe ou de como as coisas vão evoluir", afirmou.
A violência em Gaza criou preocupação em um Oriente Médio agitado por dois anos de revoluções democráticas no mundo árabe e uma guerrra civil na Síria que ameaça se espalhar por toda a região.
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