No cotidiano de reclusão, as apenadas da Penitenciária Regional Feminina de Campina Grande contam com diversas atividades, servindo como ocupação e estimulando a ressocialização implantada pelo Governo do Estado.
Entre diversas atividades em desenvolvimento na unidade penal feminina de Campina Grande - distante 122 km de João Pessoa, a oficina de artesanato é a que tem conquistado mais participantes e que resultará em objetos de decoração natalina feitos em crochê.
Para a direção da penitenciária, os problemas gerados com o confinamento das apenadas tem diminuído devido a ocupação, convivência e o respeito entre elas e os instrutores voluntários.
“O ócio traz sérios prejuízos às reeducandas, porém desde que se iniciaram os projetos e atividades elas pouco tem reclamado de doenças, tristeza ou solidão” confirma Silnara Araújo Galdino, diretora-adjunta da Penitenciária Regional Feminina de Campina Grande.
Na oficina de artesanato, os instrutores voluntários e agentes penitenciários envolvidos ensinam o crochê e incentivam a confecção de objetos de decoração que servirão para serem distribuídos em toda a penitenciária e comercializados.
“Será muito gratificante para todos, principalmente para elas, quando a unidade estiver toda decorada, as peças estiverem sendo comercializadas e assim poderem se orgulhar do belo trabalho que desenvolveram” lembra Silnara Galdino.
PROJETOS DE RESSOCIALIZAÇÃO
Ainda no primeiro ano de gestão do atual governador da Paraíba houve a implantação da Gerência de Ressocialização do Sistema Penitenciário que prevê ações sob cinco eixos: educação, cultura, trabalho, saúde e família. Atualmente, todas as unidades penais da PB contam com programas de ressocialização.
Ainda dentro do programa “Cidadania é Liberdade” a Penitenciária Regional Feminina de Campina Grande conta com o curso de bolos e tortas, curso de pizza, de panificação, o estímulo à atividade física e entre outros com o apoio do SENAC e da Universidade Estadual da Paraíba.
Antonio Izidro Neto
Jornalista/Radialista
(DRT/PB 4096)
