Operação da PF prendeu pai e filho suspeitos de compra de votos.
Relator do caso no TRE pediu alvará de soltura imediato.
O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) decidiu nesta terça-feira (25), por unanimidade, mandar soltar o candidato a vereador de João Pessoa, Ironaldo Leal de Oliveira (PP), e o filho dele, Túllio Levyk Dias Leal de Oliveira, presos durante uma operação na sexta-feira (21). De acordo com as investigações da PF, o candidato a vereador é suspeito de comandar o esquema.
De acordo com a assessoria de imprensa do TRE, o relator do Habeas Corpus, Tércio Chaves de Moura, entendeu que o caso não era de complexidade e não havia motivos para mantê-lo detido, por isso pediu que o alvará de soltura seja expedido imediatamente.
De acordo com a assessoria de imprensa do TRE, o relator do Habeas Corpus, Tércio Chaves de Moura, entendeu que o caso não era de complexidade e não havia motivos para mantê-lo detido, por isso pediu que o alvará de soltura seja expedido imediatamente.
A Polícia Federal informou ter reunido documentação que comprova a fraude. Seis mil pessoas estariam cadastradas na cooperativa. Estão sendo cumpridos quatro mandados expedidos pelo Juiz da 76ª Zona Eleitoral de João Pessoa, sendo dois de prisão preventiva e dois de busca e apreensão. Toda a documentação e material de informática apreendidos na Operação Vivenda serão examinados e periciados, podendo resultar na identificação de outras pessoas que tenham participado das fraudes.Os dois foram presos porque as investigações da PF teriam apontado a montagem de uma estrutura criminosa para oferecimento de casas em troca de votos para o candidato a vereador durante as eleições municipais deste ano na capital paraibana. Segundo a PF, os eleitores eram cadastrados em cooperativa, onde informavam seus dados pessoais, inclusive, número de título e seção eleitoral, na promessa de receberem casas se o candidato fosse eleito.
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