Servidores do IFPB de Sousa, no Sertão da Paraíba, encerram greve


Greve já durava quase três meses e decisão foi tomada em assembleia. Campus de Campina Grande também encerrou e volta no dia 17 deste mês.


Aulas no campus serão retomadas no dia 17 deste mês (Foto: Divulgação)Aulas no campus serão retomadas no dia 17 deste
mês (Foto: Divulgação)
Após quase três meses, os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) do campus deSousa, no Sertão do estado, decidiram encerrar a greve e retomar as atividades. A decisão foi tomada em assembleia na quarta-feira (5), na qual ficou acertado que os professores e técnicos voltam ao trabalho no dia 10 e as aulas serão reiniciadas no dia 17 deste mês.
Na terça-feira (4) os cerca de 150 servidores do IFPB do campus de Campina Grande, no Agreste da Paraíba, já haviam decidido encerrar a greve. Eles também voltam ao trabalho a partir da segunda-feira (10), mas as aulas só serão retomadas no dia 17 deste mês. Os servidores estavam com as atividades paralisadas desde o dia 13 de junho e mais de dois mil estudantes estavam sem aula.
Em João Pessoa, os servidores do IFPB realizaram uma assembleia na segunda-feira (3) e decidiram pela continuação do movimento, contrariando orientação do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Uma nova reunião está marcada para o próximo dia 12. Já no campus de Cabedelo, uma assembleia será realizada nesta quarta-feira (5) para definir o futuro da greve.Apesar do fim do movimento grevista, os professores informaram que vão continuar mobilizados lutando por melhorias, mas que entenderam que era a hora de voltar. Os servidores reivindicam a reestruturação da carreira, aumento salarial de aproximadamente 22,08% e garantias da previdência, além da melhoria nas condições de trabalho e o repasse de 10% do PIB nacional para educação.
Além do IFPB, alunos de outras instituições públicas federais no estado sofrem com os movimentos grevistas. Já são 112 dias da greve dos professores das universidades federais da Paraíba e de Campina Grande (UFPB e UFCG). Na primeira, mais de 40 mil alunos estão sem aulas e na UFCG são quase 25 mil estudantes prejudicados. Os professores reivindicam, entre outras coisas, melhores salários e que os níveis de carreira da classe sejam uniformizados, que exista apenas um nível. Atualmente, são 17.
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