Riquezas do País têm expansão de 0,42% em julho, segundo Banco Central


Prévia do PIB indica os avanços de indústria, comércio, serviços e agropecuária

 A atividade econômica brasileira teve expansão de 0,42% em julho na comparação com junho, de acordo com a prévia do PIB (Produto Interno Bruto), calculada pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) e divulgada nesta sexta-feira (14) pelo BC (Banco Central).
A taxa de 0,42% é dessazonalizada (ajustada para o período), o que é considerado mais adequado pelos economistas para esse tipo de comparação.
O crescimento em julho foi menor do quem em junho, quando houve expansão de 0,75%. Em relação a julho do ano passado, com ajustes, houve crescimento de 1,56%. De janeiro a julho deste ano, a expansão acumulada foi de 0,72%.
A economia do Brasil teve expansão de 0,4% no segundo trimestre deste ano em relação aos primeiros três meses de 2012, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As riquezas do País, representadas pelo PIB, somaram R$ 1,10 trilhão nos meses de abril, maior e junho.
Prévia do PIB
O IBC-Br é uma forma de antecipar os resultados da atividade econômica brasileira. O índice traz informações sobre o nível de atividade da indústria, comércio e serviços e agropecuária.
O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica, além de contribuir para as decisões do Copom (Comitê de Política Monetária),responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic.
O Copom tem reduzido a taxa básica como uma forma de estimular a atividade econômica brasileira, que enfrenta efeitos da crise econômica internacional. Os cortes têm sido feito desde agosto do ano passado. Atualmente, a Selic está em 7,5% ao ano — a taxa mais baixa da história.
O governo também tem adotado outras medidas de estímulo. Na última quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo vai ampliar a desoneração (diminuição de impostos) da folha de pagamento para outros 25 setores — outros 15 já estavam sendo beneficiados. A medida, segundo ele, vai evitar o aumento da inflação, demissões, estimular o consumo e o emprego, reduzir custos das empresas e torná-las mais competitivas.
Em agosto, foi lançado um programa de concessões de rodovias e ferrovias para melhorar a infraestrutura do País. No mesmo mês, o Ministério da Fazenda anunciou o aumento de R$ 42,2 bilhões no limite de contratação de operação de crédito para 17 Estados.

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