Governador disse que encontrou uma prefeitura sem dinheiro em 2005
O governador Ricardo Coutinho (PSB) se defendeu hoje das acusações de ter mantido no cargo auxiliares envolvidos em escândalos durante sua gestão como prefeito de João Pessoa. O chefe do Executivo paraibano devolveu a crítica para os opositores em especial ao seu antecessor, o senador e candidato à Prefeitura de João Pessoa, Cícero Lucena (PSDB), quando questionado sobre o caso do agente de limpeza que ganhou uma licitação na Emlur.
"Não tem esse escândalo (do gari). É uma invenção da turma da Confraria que se esconde dentro de um portal financiado por recursos que ninguém sabe de onde é e que, efetivamente, tentaram criar. Não saiu um centavo da Prefeitura, ou seja, são diferenças muito grandes. A postura ética minha em relação a algumas pessoas que militam nesse tipo de portal laranja, não laranja da esperança, laranja da nossa cor, mas laranja exatamente de esconder as origens financeiras de onde vêm esses recursos", esbravejou .
O governador disse ainda que teria dispensado auxiliares caso alguma irregularidade tivesse sido comprovada. Na época, o superintendente da Emlur era o irmão do governador, Coriolando Coutinho.
"Por onde nós passamos e, se tem provas, eu automaticamente tomo a postura diferente".
Coutinho continuou o ataque a Cícero Lucena e disse que os governos de ambos têm diferenças.
"Quando eu assumi essa cidade não tinha dinheiro para nada, essa cidade não tinha um prefeito, tinha um mágico. Você não via uma escola ser feita com recursos próprios".