Investigação mostrou que seis pessoas estavam marcadas para morrer.
Detentos são de três presídios, integrantes de um mesmo grupo criminoso.
A Polícia Civil informou que uma investigação descobriu que detentos de três presídios da Paraíba, integrantes de um mesmo grupo criminoso, teriam formulado uma lista com nomes de autoridades policiais marcadas para serem mortas. Segundo a polícia, o plando de execuções seria comandado de dentro das unidades prisionais e realizado por criminosos que estão soltos.
Além deles, a polícia acredita que apenados dos presídios de Sapé, Catolé do Rocha e PB1, em João Pessoa, também faziam parte do plano. A trama foi descoberta pelo diretor da unidade de Sapé, Antônio Galdino da Silva Neto, que seria um dos alvos do grupo e denunciou o caso à Polícia Civil.Os alvos seriam um diretor de presídio, um capitão da Polícia Militar, um delegado da Polícia Civil e três agentes penitenciários. De acordo com as investigações, o plano de execuções teria sido arquitetado por José Hildebrando Targino da Silva, de 35 anos, preso na segunda-feira (24) durante uma operação policial. Ele é apontado como responsável por 36 homicídios na região da Zona da Mata paraibana.
A suposta lista da morte teria sido elaborada há três meses. O plano seria uma represália contra a ação de combate realizada pelas polícias Civil e Militar ao tráfico de drogas nas cidade de Mari e Sapé. O bando tinha como integrantes oito apenados de Sapé, seis de Catolé do Rocha e quatro da penitenciária de segurança máxima PB1, em João Pessoa.
O delegado de Mari, Reinaldo Nóbrega, acredita que os traficantes montaram esse plano para derrubar os atuantes da ação de combate ao tráfico na região. Segundo ele, os detentos poderão ser transferidos.
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