Quatro pessoas morreram em tiroteio no dia 8 de setembro na capital.
Homem de 41 anos foi detido no sábado (15) e polícia divulga detalhes.
A polícia prendeu no sábado (15) um homem de 41 anos suspeito de ter participado de um tiroteio que deixou quatro pessoas mortas em um bar no bairro Cruz das Armas em João Pessoa. O crime ocorreu na madrugada do dia 8 de setembro e uma pessoa ficou ferida.
Os policiais da Delegacia de Crime Contra a Pessoa da capital participaram da prisão do suspeito. Nesta segunda-feira (17), a Secretaria de Comunicação da Paraíba divulgou que está prevista uma entrevista coletiva com as delegadas Ana Carolina Adissi e Júlia Félix. As delegadas vão apresentar os detalhes da ação que foi resultado do cumprimento de mandado de prisão temporária expedido pelo 2º Tribunal do Júri de João Pessoa. A coletiva acontece na Central de Polícia na capital.
A chacina aconteceu na madrugada do dia 8 de setembro em um bar no bairro Cruz das Armas em João Pessoa. Segundo a Polícia Civil, homens entraram no bar já atirando. Três vítimas morreram no local e outras duas pessoas ficaram feridas e foram socorridas e levadas para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, no entanto uma delas acabou morrendo.
A quarta vítima é uma mulher de 38 anos que foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de uma hora após o atendimento no Trauma. O hospital informou que um outro homem, de 29 anos, também foi internado no Trauma.De acordo com o delegado Pedro Ivo, o crime aconteceu pouco depois da meia-noite e as pessoas que estavam no bar informaram que três ou quatro homens entraram e começaram a atirar. “Além do bar, o local também funciona como uma residência. No momento do crime nós levantamos que cerca de 15 a 20 pessoas estavam dentro do estabelecimento”, afirmou o delegado. Três homens morreram dentro do bar.
Pedro Ivo ressaltou que a polícia ainda não sabe o que motivou os homicídios, mas está investigado várias hipóteses. “Pode ter relação com o tráfico de drogas ou um possível retaliação de outro crime”, afirmou. Ele disse ainda que algumas das vítimas podem ter sido mortas apenas por estar no local errado. “A mulher que morreu no hospital, pelo que nos foi informado, não tinha relação nenhuma com criminalidade”, completou.
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