Operação prende cinco pessoas por estelionato em Sousa, na Paraíba


Grupo é suspeito de realizar empréstimos com documentos falsos.
Suspeitos tinham acesso a dados de clientes de bancos e escolhiam vítimas.


Arma foi apreendida com o grupo, além de documentos falsos (Foto: Jéfferson Emmanuel)Arma foi apreendida com o grupo, além de
documentos falsos (Foto: Jéfferson Emmanuel)
Uma operação do Grupo Tático Especial da Polícia Civil (GTE) prendeu cinco pessoas na tarde da terça-feira (11) em Sousa, no Sertão da Paraíba. De acordo com a Polícia, o grupo é suspeito de falsificar documentos e realizar empréstimos em nome de vítimas dos golpes.
O grupo já estava sendo investigado e a Polícia Civil acabou chegando até eles depois que uma mulher tentou efetuar um empréstimo com documentos falsos em um banco da cidade na terça-feira. O gerente do banco informou a irregularidade à polícia e após a prisão da mulher, ela entregou outro integrante do grupo.
Os policiais detiveram o suspeito na casa dele, que confessou a participação no esquema. Ele seria responsável pela falsificação de documentos. Em seguida, a polícia ainda prendeu mais três pessoas que teriam acesso a sistemas bancários para conseguir os dados das vítimas do golpe para que os empréstimos fossem realizados no nome delas.
Com o grupo detido foram apreendidos formulários de empréstimos, carteiras de Habilitação e de Identidade falsas, cartões de bancos, impressoras, máquina de plastificação de documentos, maquinetas de cartões de créditos e um revólver calibre 38. A mulher foi encaminhada para o Presídio Regional Feminino de Cajazeiras e os homens detidos estão na Colônia Penal Agrícola de Sousa, no Sertão do estado.Segundo a Polícia Civil, os suspeitos rastreavam através de um sistema de informações de acesso restrito aos bancos todas as informações das vítimas nas quais eles pretendiam aplicar o golpe. Em seguida, conseguiam os documentos delas e faziam cópias com as fotografias dos integrantes do grupo. Depois, eles abriam empréstimos nas agências bancárias, retiravam o dinheiro e as despesas ficavam para as vítimas.
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